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R7 Brasília

Governo parabeniza Ursula von der Leyen por reeleição como presidente da Comissão Europeia

Mandato da política alemã tem duração de cinco anos; Lula quer terminar negociações em torno do acordo entre UE e Mercosul

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula se reúne com Ursula von der Leyen Ricardo Stuckert/PR - 12.06.2023

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva felicitou, nesta sexta-feira (19), Ursula von der Leyen pela recondução ao cargo de presidente da Comissão Europeia. Líder do Partido Popular Europeu, a política alemã conquistou a maioria do parlamento, com 401 votos a favor e 284 contra.

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A Comissão Europeia é responsável pela formulação e execução da política externa do bloco, incluindo a política comercial – que engloba as negociações do acordo com o Mercosul e a União Europeia –, a cooperação internacional e a ajuda humanitária, segundo comunicado divulgado pelo Itamaraty.

A alemã foi reeleita presidente da Comissão Europeia por mais cinco anos. A reeleição era dada como certa. Em seu discurso, Von der Leyen prometeu reforçar a competitividade do bloco. Ela disse que vai lançar um acordo industrial limpo nos primeiros 100 dias de governo para impulsionar a produção na Europa.

Von der Leyen se reuniu com o presidente Lula diversas vezes. A última ocorreu na Itália, durante reunião do G7. Na ocasião, os líderes conversaram sobre o acordo entre Mercosul e a União Europeia.


“Eu disse a ela que depois de todas as tratativas que o Brasil fez para mudar o acordo, colocando as coisas que nós achamos que eram necessários colocar e tirando as coisas que achávamos que eram necessários tirar, o Brasil está pronto para, na hora que a União Europeia quiser, assinar o acordo. Agora, o problema é deles, da União Europeia”, disse o brasileiro.

Em entrevista à RECORD NEWS, Vladimir Feijó, professor de relações internacionais, afirma que a reeleição de Ursula já era esperada, mas que ela terá novos desafios. “Terá de lidar com uma situação diferente. Haverá mais oposição dentro do parlamento e governos nacionalistas que, talvez, serão eurocéticos”, disse.

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