Governo propõe aumentar auxílio-alimentação dos servidores federais de R$ 658 para R$ 1.000 em 2024
Benefícios para creche e saúde também vão ter reajuste e passarão de R$ 321 para R$ 484 e de R$ 144 para R$ 215, respectivamente
Brasília|Laísa Lopes, do R7, em Brasília
O governo federal propôs nesta segunda-feira (18) que o valor dos auxílios alimentação, saúde e creche dos servidores públicos federais seja reajustado e comece a valer a partir de maio de 2024 (confira os valores e o respectivo percentual abaixo). A proposta foi incluída na Lei Orçamentária do próximo ano e deve ser aprovada no Congresso Nacional.
• Auxílio-alimentação: de R$ 658 para R$ 1 mil (51,97%)
• Auxílio-creche: de R$ 321 para R$ 484,90 (51,05%)
• Auxílio-saúde: de R$ 144,38, para R$ 215 (48,9%)
A proposta foi entregue pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, sob o comando da ministra Esther Dweck, à Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), formada por representantes do governo e centrais sindicais.
Segundo o secretário de Relações de Trabalho, José Feijóo, a proposta buscou um maior equilíbrio entre as menores e as maiores remunerações, além de tentar minimizar as disparidades salariais dentro do serviço público federal.
"Apesar das restrições orçamentárias existentes, a ministra Esther fez enorme esforço para conseguirmos espaço financeiro que permitisse a elaboração da proposta que está sendo apresentada", disse.
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Aumento de 9% no salário
Em outubro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que concede o reajuste salarial de 9% no salário de servidores públicos federais, aposentados e pensionistas. O aumento também vale para cargos em comissão, funções de confiança e funções comissionadas. O auxílio-alimentação aumentou 43,6%, tendo passado de R$ 458 para R$ 658 mensais.
A correção beneficiou ao menos 1,1 milhão de pessoas, sendo 520 mil servidores civis ativos, 13,6 mil empregados públicos, 450 mil aposentados e 167 mil pensionistas. O custo do reajuste foi de R$ 9,62 bilhões para 2023.