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'Governo tomou todas as providências', diz Queiroga 

Sob protestos em Portugal, ministro deu palestra em que defendeu ações do governo Bolsonaro contra a Covid-19

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Queiroga defendeu as ações do governo Bolsonaro no combate à Covid-19
Queiroga defendeu as ações do governo Bolsonaro no combate à Covid-19 Queiroga defendeu as ações do governo Bolsonaro no combate à Covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ministrou palestra nesta terça-feira (26) na Universidade de Lisboa, em Portugal, com o tema “As ações do Brasil no enfrentamento da Covid-19”. O evento acontece no mesmo dia em que a CPI da Covid vota o relatório final, em que pede o indiciamento do ministro por crime de epidemia com resultado em morte e prevaricação. Houve protesto de estudantes do lado de fora da universidade.

Queiroga iniciou a palestra destacando os desafios de cuidar da saúde em um país como o Brasil, que conta com mais de 200 milhões de habitantes. “Diante de um cenário pandêmico, onde o sistema privado concorre com o setor público na busca desses insumos, inclusive oxigênio, o governo federal tomou todas as providências para minimizar o impacto da pandemia”, disse.

O ministro fez questão de enaltecer o trabalho do secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, também presente na plateia da Universidade de Lisboa.

"Em 30 anos, tivemos uma evolução transversal em diversas áreas. Reduzimos a mortalidade infantil e aumentamos a expectativa de vida, graças a ações na área de atenção primária. São mais de 48 mil unidades básicas de saúde espalhadas em todos os estados e mais de 53 mil equipes de saúde da família", destacou Queiroga.

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De acordo com o ministro, 10% do Produto Interno Bruto é investido em saúde, com metade dos recursos destinada ao setor pela iniciativa privada.

Em relação à Covid-19, Queiroga afirmou que, apesar de a doença já ter causado mais de 600 mil óbitos no Brasil, o governo tem se empenhado em ações para evitar mais mortes.

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"Estamos dando continuidade a ações e suporte a estados e municípios por meio de recursos, fornecimento de kits de intubação, o que nem era obrigação originária da União, de oxigênio, abertura de leitos, unidades de suporte ventilatório e qualificação de funcionários”, declarou.

VEJA ABAIXO VÍDEO COM AS TRETAS DA CPI

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Queiroga disse que, nos sete meses que está à frente do ministério, o número de óbitos caiu 90%. “Isso não é uma ação do ministro, e sim de um sistema de saúde que tem focado, principalmente, a nossa campanha de vacinação", afirmou.

Queiroga disse que, até o fim do ano, toda a população adulta deve estar vacinada com as duas doses ou com a vacina de dose única.

O Ministério da Saúde conta atualmente com orçamento anual de R$ 135 bilhões, que deve ser ampliado em R$ 50 bilhões, segundo Queiroga. Mais de R$ 105 bilhões foram investidos somente em vacinas e equipamentos. Hoje são mais de 42 mil leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) voltados especificamente para a Covid-19.

"Lamentavelmente, esse é um dado que a imprensa não divulga, já quem tem sua narrativa própria. Mas seremos reconhecidos ao longo do tempo", disse o ministro.

Queiroga afirmou também que há um processo de desativação de leitos de UTI. Segundo ele, as 42 mil unidades em operação no Brasil superam as necessidades atuais do país. “Estamos reajustando o financiamento porque, se eu quisesse manter esses 42 mil leitos habilitados, isso impactaria cerca de R$ 14 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde para 2022”, afirmou.

Protestos

Do lado de fora, brasileiros organizaram manifestações e exibiram cartazes contra o ministro e contra Bolsonaro. 

Depois de Lisboa, o ministro da Saúde segue para a Inglaterra, onde também atenderá a compromissos acadêmicos nas universidades de Cambridge e Oxford.

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