Governo trabalha para reduzir fila de cirurgias eletivas no DF
Demanda está represada desde 2020, por conta da pandemia de Covid-19. Contratações e reformas estão na estratégia
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
O Governo do Distrito Federal trabalha para sanar uma fila de 39.481 mil cirurgias eletivas represadas devido à pandemia de Covid-19. Entre as estratégias, o GDF busca aumentar o número de profissionais. Também está sendo realizada uma manutenção predial nos hospitais para aumentar a capacidade de trabalho e de internação de pacientes.
De acordo com a secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, 50 médicos clínicos já foram chamados, e o edital de contratação permanece aberto. O secretário de Saúde, general Pafiadache, afirmou que não há um mutirão, pois a fila é muito longa, mas um procedimento para reduzir a fila.
"É um planejamento a longo prazo, para que a fila diminua a uma velocidade maior que novos casos apareçam. O esforço é de todos: médicos, enfermeiros, gestores. Estamos buscando recursos humanos", garantiu Pafiadache. "Também temos preocupação com atenção primária e secundária, e para que não falte insumos", completou.
A lotação de unidades de terapia intensiva (UTI) para Covid-19 está em 57,66%. No caso dos leitos com suporte respiratório, 49%, e leitos de UTI geral, 91,8%.
Vacinação contra a Covid-19
De acordo com o secretário de Vigilância Epidemiológica da secretaria, Divino Valero, a partir de quarta-feira (15), o governo começar a vacinar a população de 14 e 15 anos, além dos grupos de 16 e 17 anos. O sistema de frios e os postos tem, juntos, cerca de 104 mil doses para atender os adolescentes.
A expectativa é que, também na quarta-feira, o governo receba uma remessa especial de vacina da Pfizer para aplicação da 3ª dose. O secretário destacou que a população tem procurado os postos, mas reforçou a importância de a busca continuar. Um total de 870 mil pessoas já têm condições de tomar a 2ª dose, mas ainda não procuraram os postos.