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Haddad culpa patamar 'muito elevado' do juro real pela queda da prévia do PIB em maio

Ministro afirma que o resultado do IBC-Br, divulgado nesta segunda (17), foi 'como o esperado'

Brasília|Do R7, em Brasília

Para Haddad, o resultado foi 'esperado'
Para Haddad, o resultado foi 'esperado'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (17) que o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) foi "como o esperado" diante do patamar "muito elevado" do juro real. O ministro disse estar preocupado com a situação e que a desaceleração da economia pelo Banco Central (BC), responsável por controlar a taxa Selic, "chegou forte".

De acordo com a divulgação do BC desta segunda-feira, a economia brasileira apresentou uma forte contração em maio. O IBC-Br, que mede a evolução da atividade econômica no Brasil e é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do mês, caiu 2%.

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Haddad relatou também que a pasta tem recebido retorno de prefeitos e governadores sobre a arrecadação. "A gente precisa ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de R$ 10 o juro real ao ano; é muito pesado para a economia."

Governo tem pressionado para a queda na taxa de juros
Governo tem pressionado para a queda na taxa de juros

Críticas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou as críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo fato de o órgão não baixar a taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje em 13,75% ao ano. Segundo ele, o chefe do BC “parece que não entende absolutamente nada de país, nada de povo, não tem sentimento com o sofrimento do povo”.

“Ele mantém a taxa de juros [em 13,75%] para atender ao interesse de quem? A quem esse cidadão está servindo neste momento? Não existe, hoje, nenhuma explicação econômica, sociológica, filosófica, o que você quiser pensar, para que a taxa de juros esteja a 13,75%”, declarou Lula em entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul no dia 29 de junho.

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