Haddad descarta candidatura em 2026 e diz focar na consolidação do governo e do PT
Ministro afirma não ter planos eleitorais, relembra campanhas passadas e reforça papel na reconstrução do partido
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília e Tainá FarfanOpens in new window

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou qualquer intenção de disputar cargos nas eleições de 2026. Em conversa com o JR Entrevista, ele respondeu sobre a possibilidade de entrar na corrida pelo governo de São Paulo ou por uma vaga no Senado, caso o governador Tarcísio de Freitas entre na disputa presidencial.
Segundo Haddad, seu foco está na gestão econômica e no fortalecimento do projeto político em curso.
“Não tenho a intenção de ser candidato em 2026. Estou ajudando um projeto, aliás, não é de hoje que ajudo”, afirmou.
Ele relembrou sua trajetória eleitoral, marcada por disputas em momentos adversos para o partido, como em 2016, 2018 e 2022.
“Fui candidato em várias situações muito mais dramáticas do que essa”, disse. “Penso que essa reconstrução [do PT] foi bem-sucedida com a vitória de 22, onde fui candidato a governador em São Paulo, o melhor desempenho da história do PT no estado.”
Haddad destacou que considera sua missão atual ligada à estabilidade da política econômica e ao êxito do governo Lula. “Acho que tudo tem seu momento. Já participei de outras ocasiões, mas agora não tenho esse objetivo [de disputar eleição]”, concluiu.
As declarações ocorreram em um momento em que diversas pesquisas arriscam o nome dele caso Luiz Inácio Lula da Silva não tente a reeleição. A AtlasIntel, por exemplo, testou o cenário.
Lula candidato
Haddad aparece como opção do PT, tecnicamente empatado com Tarcísio de Freitas — com diferença de 0,7 ponto percentual. A pesquisa também mostra que, mesmo sem Jair Bolsonaro, a direita pode manter competitividade com nomes como Tarcísio e Michelle Bolsonaro.
Em paralelo, Lula não descartou sua participação na próxima eleição. Em entrevista ao podcast Mano a Mano, do rapper Mano Brown, gravada em 15 de junho, o presidente afirmou que, se decidir disputar, será para vencer.
“Se eu for candidato a presidente, eu serei candidato para ganhar, eu não vou ser candidato para disputar. Da forma mais democrática”, disse
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