Haddad: nova isenção do IR é marco para o Brasil e representa um 14º salário para famílias
Nova faixa de isenção do IR é marco contra desigualdade, afirma ministro da Fazenda
Brasília|Do R7, em Brasília
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como “um dia muito importante para o Brasil” a aprovação, pelo Senado, do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês. O texto, aprovado por unanimidade, prevê ainda redução do imposto para quem recebe até R$ 7.350 mensais.
A medida, proposta pelo governo federal, segue agora para sanção presidencial e passa a valer a partir de 1º de janeiro do próximo ano. Segundo o ministro, o impacto da mudança “pode significar, em alguns casos, quase um 14º salário” para os trabalhadores beneficiados.
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Para Haddad, a proposta representa um marco na história do país, ao colocar a desigualdade no centro da agenda econômica. Segundo ele, o projeto é um caminho para buscar mais justiça social por meio da justiça tributária, fazendo com que o Estado atue como um promotor do bem-estar.
“Foi realmente um dia muito importante para o país voltar os olhos para a questão da desigualdade”, destacou.
O ministro ressaltou que a mudança é neutra do ponto de vista fiscal. A ampliação da isenção será compensada pela elevação da tributação sobre cerca de 141 mil brasileiros que ganham mais de R$ 600 mil por ano — grupo que, segundo ele, pagava uma alíquota média de apenas 2%.
“Está havendo uma compensação que também é justa, que também torna o Brasil menos desigual, que também aponta para a direção correta de buscar mais justiça social por meio de justiça tributária”, ressaltou Haddad.
Além do impacto direto no orçamento das famílias, o ministro destacou que a medida deve estimular a economia.
“A economia que as famílias farão vai diminuir endividamento, diminuir inadimplência, aumentar o poder de compra do salário, vai fazer a economia andar mais, vai fazer com que as pessoas planejem uma produção maior para o próximo ciclo de crescimento, que os empresários possam ter um mercado consumidor mais robusto no Brasil, como é prática internacional”, avaliou.
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