Haddad vai aos EUA na semana que vem com tarifaço e reunião do FMI na mala
Viagem será feita uma semana depois de telefonema entre Lula e Trump
Brasília|Tainá Farfan, da RECORD, e Rute Moraes, do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai aos EUA na próxima semana para participar das reuniões anuais do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Os encontros vão acontecer em Washington entre 13 e 17 de outubro, uma semana depois de os EUA abrirem diálogo com o Brasil para negociar a tarifa de 50% aplicada pelo país a produtos brasileiros.
Em entrevista exclusiva à RECORD, o ministro negou que já tenha encontro marcado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o “tarifaço”, mas ressaltou que foram “pré-agendados” encontros entre as equipes, que agora vão passar a se falar.
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“Não foi marcada [uma reunião], mas foram pré-agendados os encontros entre as duas partes, as equipes, que vão passar a se falar. Têm viagens marcadas. Eu mesmo vou na semana que vem aos EUA para a reunião da FMI e, obviamente, depois de um telefonema desses. As relações e os encontros vão se transformar em coisas comuns”, declarou o ministro à RECORD.
A RECORD NEWS transmite a íntegra da entrevista a partir das 22h30 desta segunda. Antes, a emissora mostra trechos às 19h, assim como o Jornal da RECORD, a partir das 19h55.
Conversa entre Lula e Trump ‘foi leve’, diz Haddad
Ainda em entrevista exclusiva à RECORD, o ministro disse que a conversa telefônica entre o presidente Lula e Trump ocorreu em “clima leve e natural”.
Haddad disse também que as medidas tarifárias adotadas pelos Estados Unidos “não se sustentavam”.
“Era uma medida sem amparo. Só se devia à desinformação patrocinada para levar o governo dos EUA ao erro de imaginar que o Executivo brasileiro pudesse ter alguma incidência sobre o que estaria acontecendo”, afirmou.
Segundo o ministro, informações corretas sobre o comércio bilateral começaram a chegar aos canais oficiais, e o clima entre os dois países tende a se normalizar.
“Temos as melhores expectativas justamente pela falta de fundamento de uma medida dessa natureza. As coisas vão transcorrer com naturalidade”, completou.
Segundo ele, o diálogo mostrou disposição dos dois governos em reduzir tensões comerciais.
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