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Henrique Meirelles defende Banco Central: 'é a única forma de controlar a inflação'

Ex-ministro ainda elogiou trabalho de Haddad no Ministério da Fazenda 

Brasília|Giovanna Risardo, da Record TV

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles elogiou nesta segunda-feira (27) o Banco Central, instituição da qual ele também foi presidente. "É a única forma de controlar a inflação", afirmou. O economista defendeu também a manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75%. "Você sobe os juros, em um primeiro momento, restringe a atividade, e a inflação cai. Aí você tem condições de crescer com estabilidade nos próximos anos. A história do Brasil e de outros países mostra isso", afirmou.

Meirelles elogiou o trabalho do atual ministro da pasta, Fernando Haddad. "O caminho começou aparentemente muito mal, mas aí o ministro Haddad chegou, começou a conversar com outros setores da sociedade, acredito que possa ir para um caminho melhor."

Apesar do afago a Haddad, ele criticou a política econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Para muitos, seria a repetição do primeiro mandato do Lula, talvez do segundo, mas na realidade está numa linha de política econômica mais próxima do governo Dilma. [...] No caso da presidente Dilma, não deu certo, nós entramos em uma recessão."

O ex-ministro deu as declarações durante o lançamento da biografia do ex-governador de São Paulo João Doria, em uma livraria da capital paulista.

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Regra fiscal

Para ele, que foi mentor da emenda constitucional do teto de gastos, independentemente do nome, é necessária a estratégia para controle das despesas públicas. "O arcabouço fiscal, a âncora fiscal, é fundamental, assim como foi o teto. Controlar os gastos para o país crescer, gerar emprego e renda", disse.

Também nesta segunda-feira, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que ainda não há uma data definida para a apresentação das novas regras do "arcabouço fiscal" pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na semana passada, o presidente disse que apresentaria o novo marco fiscal em abril, após retornar da viagem à China.

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