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Motta critica PT por citar Ulysses Guimarães e alega ‘incoerência histórica’ do partido

Presidente da Câmara justificou que próprio partido votou contra a atual Constituição

Brasília|Do R7, com informações do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Hugo Motta criticou Lindbergh Farias por citar Ulysses Guimarães após o PT votar contra a Constituição de 1988.
  • Motta defendeu a pauta do PL da Dosimetria em meio a protestos do líder petista, acusado de autoritarismo.
  • Na madrugada, a Câmara dos Deputados aprovou redução de penas para condenados por tentativa de golpe, incluindo Jair Bolsonaro.
  • A proposta agora segue para o Senado, permitindo progressão mais rápida e diminuição de penas, especialmente para Bolsonaro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Lindbergh protestou contra a decisão de Motta de pautar o projeto

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou na noite desta terça-feira (9), a fala do líder do PT da Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), sobre Ulysses Guimarães, figura central na promulgação da Constituição de 1988, em meio a votação do requerimento do adiamento de discussão do PL da Dosimetria.

Na ocasião, Lindbergh protestou contra a decisão de Motta de pautar o projeto e acusou o presidente da Câmara de ter uma postura autoritária. Na fala, o petista chegou a mencionar que o presidente da Casa citou Guimarães ao assumir a posição atual.


Motta rebateu, alegando “incoerência histórica” de um partido que votou contra a Constituição de 1988. “Eu tenho tido aqui muito respeito aos oradores que estão na tribuna e continuarei a ter ao longo de toda a noite de hoje (terça-feira) e enquanto eu estiver exercendo a Presidência da Câmara. Mas escutar aqui, por diversas e reiteradas vezes, integrantes do Partido dos Trabalhadores, um partido que eu respeito, respeito a sua história, invocar e falar sobre Ulysses Guimarães, quando esse próprio partido votou contra a atual Constituição, é realmente uma incoerência histórica”, declarou.

À época, o PT votou contra o texto por descordar de diversos pontos. No entanto, assinou a carta com os demais partidos, mas optou por não participar da cerimônia de promulgação.


Pauta em plenário

Ainda nesta terça, após reunião com líderes partidários, Motta decidiu pautar a proposta de anistia, na versão de projeto para redução de penas aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de Janeiro.

Veja mais

PL da Dosimetria

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10) o projeto de lei que reduz as penas para condenados por tentativa de golpe, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A proposta agora será analisada pelo Senado. O projeto prevê modificações no Código Penal e na Lei de Execução Penal, permitindo progressão mais rápida do regime prisional. Embora as condenações sejam mantidas, suas durações serão menores.


Especificamente no caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, sua pena original foi reduzida significativamente: passando de 27 anos e 3 meses para 13 anos. Além disso, seu tempo em regime fechado seria diminuído para apenas 2 anos e 4 meses.

O chamado “PL da dosimetria” também abrange a redução das penas daqueles envolvidos nos eventos ocorridos em 8 de janeiro deste ano.

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