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Ibaneis admite defasagem na Saúde e garante continuar contratações

Em evento no Palácio do Buriti, governador deu posse aos 396 novos servidores da pasta e reforçou que área é prioritária para GDF

Brasília|Jéssica Moura e Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Governador deu posse aos novos servidores da Saúde e disse que as contratações vão continuar
Governador deu posse aos novos servidores da Saúde e disse que as contratações vão continuar Governador deu posse aos novos servidores da Saúde e disse que as contratações vão continuar

O governador Ibaneis Rocha (MDB) reconheceu que a Saúde no Distrito Federal enfrenta graves problemas, como a falta de insumos e profissionais, além da lentidão para a realização de cirurgias eletivas. Por isso, ele ressaltou que pretende prosseguir com a contratação de mais servidores para a pasta.

"Tivemos problemas seríssimos com a pandemia. A defasagem existe e, por isso, nós temos a obrigação de contratar profissionais", declarou o governador durante a cerimônia de posse de 396 servidores públicos para a Secretaria de Saúde, na manhã desta quinta-feira (30), no Palácio do Buriti. São médicos, enfermeiros e administradores que vão atuar em Unidades Básicas de Saúde.

Segundo o governador, ortopedistas e traumatologistas contratados vão trabalhar nos hospitais, sobretudo para dar vazão à fila de cirurgias eletivas. Esses procedimentos foram suspensos durante os momentos mais críticos da pandemia de Covid-19 para liberar leitos para o tratamento de pacientes com a infecção.

Os procedimentos foram retomados em maio deste ano, quando já havia uma demanda reprimida. Cerca de 39.4 mil cirurgias estão represadas. "Precisamos atuar mais forte na parte de cirurgias eletivas. Faltam profissionais, em especial anestesistas, que têm uma carência grande no mercado", ponderou Ibaneis.

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"Somando todas contratações (ao longo da pandemia), foram sete mil sevidores para a Saúde. Isso não é pouco, mas sabemos que existe uma defasagem muito grande que precisa ser suprida", reforçou Ibaneis.

A contratação

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Os novos servidores representarão um um gasto de R$ 55 milhões aos cofres públicos até o ano que vem. A maioria é de médicos e enfermeiros que, segundo o chefe do Executivo, deverão ajudar a melhorar a assistência da população nas Unidades básicas de saúde e hospitais regionais. ““Estamos reforçando com quase 400 servidores a mais, contratados, ainda temos os temporários, 131 médicos e 500 agentes da família”, afirmou Ibaneis.

Ao todo, foram nomeados 103 médicos, 103 enfermeiros, 80 farmacêuticos e 35 fonoaudiólogos. Além deles, o governo também empossou 53 administradores, cinco analistas de sistema, cinco contadores, cinco economistas, cinco estatísticos e dois técnicos de laboratório.

Segundo o governador, a maior parte dos servidores vai para as UBSs. Ele também disse que aguarda um relatório do secretário de Economia, André Clemente, para programar novas nomeações para a Saúde. “É um esforço para melhorar a saúde do DF, em especial nesse momento de retomada. Ficamos um ano e meio com nossos hospitais fechados para atendimento a Covid-19 e temos que dar uma atenção muito especial nas cirurgias eletivas e no atendimento à comunidade”, afirmou.

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