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Ibaneis lamenta morte de ex-secretário de Segurança do DF

Especialista no combate à criminalidade, coronel João Manoel Brochado atuou durante a primeira gestão de Joaquim Roriz

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Ao lado da esposa, coronel recebeu uma homenagem do Exército, em 2018
Ao lado da esposa, coronel recebeu uma homenagem do Exército, em 2018

O governador Ibaneis Rocha (MDB) lamentou, na última quinta-feira (17/2), a morte do coronel João Manoel Brochado, que ocupou a SSP-DF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal) durante a primeira gestão do ex-governador Joaquim Roriz, em 1988. Aos 94 anos, o militar da reserva foi enterrado no Campo da Esperança, em Brasília. 

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"É um homem que deixa exemplos a serem seguidos", destacou Ibaneis. O governador fez questão de enaltecer o legado do coronel Brochado, principalmente, quando representou a população do DF no Congresso Nacional como deputado federal. Ele ocupou a suplência do ex-deputado federal Jofran Frejat, que se licenciou da Câmara dos Deputados para assumir a Secretaria de Saúde, em 1990, e de Benedito Domingos, nove anos depois.

"A morte do coronel Brochado priva o DF de um homem que trabalhou com afinco para que todos pudéssemos ter uma cidade mais segura e acolhedora", diz trecho da nota. 

Legado

Autor de dois livros sobre segurança pública, João Manoel Brochado se especializou no combate à criminalidade. Foi conhecido por usar inteligência nos programas de mapeamento de crimes.


Ele foi o criador do Sistema de Instrução Militar do Exército e também da Rocan (Rondas Ostensivas Candango), com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade na capital federal.

Nas palavras do governador, o coronel foi um "exemplo de autoridade, que respeitava a autonomia das forças, oferecendo meios para o aperfeiçoamento dos profissionais."

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