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ICMBio vai enviar 300 mil cestas básicas a 40 mil famílias afetadas pela seca no Amazonas

Medida faz parte das ações de combate a incêndios e é uma parceria com o MDS

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília


ICMBio vai receber cerca de R$ 62 milhões Valter Campanato/Agência Brasil - Arquivo

O ICMBio (Instituto Chico Mendes) vai enviar, nos próximos meses, cerca de 300 mil cestas básicas para apoiar 40 mil famílias que moram dentro de reservas extrativistas e florestas nacionais no Amazonas que estão sendo afetadas pela seca. A medida é uma parceria com o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), sendo que o instituto é responsável pelo transporte.

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O presidente do ICMBio, Mauro Pires, confirmou em entrevista exclusiva à RECORD que o instituto vai receber R$ 62 milhões dos R$ 514 milhões que foram liberados pelo governo federal para combate a incêndios. Desse total, cerca de R$ 45 milhões vão ser destinados ao combate direto do fogo, como contratação de brigadistas, compra de equipamentos, veículos, combustíveis, etc.

Aproximadamente R$ 16 milhões vão ser destinados a ações de apoio às comunidades afetadas, como o envio de suprimentos. “O nosso papel é de levar cestas básicas para que elas suportem os próximos meses, que tudo indica que vão trazer ainda um período de seca muito grande”, afirma.

Segundo Pires, as temperaturas estão sendo influenciadas pelas mudanças climáticas, que por consequência criam períodos de seca e impactos mais graves a cada ano. “O que é extraordinário está se tornando cotidiano”, relata.


Um dos problemas que é potencializado pelas secas são os incêndios, principalmente em áreas florestais. O presidente afirma que o trabalho com a prevenção é importante para evitar consequências graves. “Nós devemos trabalhar com um lado de prevenção e outro na adaptação”, explica. Para ele, é essencial acontecer uma mudança na sociedade, para que as pessoas se adaptem para não utilizar o fogo e buscar outras estratégias.

Para Pires, o aumento da punição para crimes ambientais é um ponto importante. Ele afirma que, atualmente, a pena para esse tipo de crime é “relativamente curta”, mas as pessoas estão se conscientizando mais da relevância dessas infrações. A Polícia Federal abriu 85 inquéritos para investigar incêndios criminosos em todo o país.


“Um crime que prejudica a coletividade devia ter um peso maior”, pontua.

Confira a entrevista completa na Record News, nesta sexta-feira (20), às 23h30.

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