'Imensa tristeza', diz embaixada britânica sobre jornalista e indigenista
Encarregada de negócios da Inglaterra no Brasil disse que o governo britânico continua atento aos desdobramentos das investigações
Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília
A encarregada de negócios da Embaixada do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, lamentou o caso envolvendo o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips. Nas redes sociais, Melanie agradeceu ao governo brasileiro pelos esforços na operação de busca e afirmou que o governo britânico continua "atento aos desdobramentos das investigações".
"É com imensa tristeza que recebo as últimas informações sobre a operação de busca por Dom Phillips e Bruno Pereira. Meus pensamentos estão com os seus familiares e amigos neste momento difícil. Continuamos oferecendo todo o apoio à família de Phillips. Seguimos em contato direto com as autoridades brasileiras e atentos aos desdobramentos das investigações. Agradeço às autoridades pelos esforços contínuos nesta operação", escreveu.
A PF (Polícia Federal) informou na quarta-feira (15) que restos mortais encontrados ao longo do dia estavam a mais de 3 km do local do crime. Segundo a corporação, Amarildo dos Santos, um dos pescadores detidos, confessou ter matado Dom e Bruno, esquartejado os corpos e ateado fogo neles. Amarildo está preso com o também pescador Osoney da Costa, irmão dele. Os dois foram vistos por testemunhas perseguindo a lancha dos profissionais.
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Amarildo informou o local em que os corpos foram incendiados e abandonados. Equipes da Polícia Federal foram até a região, na quarta-feira (15), acompanhadas do pescador, para tentar confirmar a informação.
"Foram encontrados remanescentes humanos, e a escavação continua. A partir de agora, passamos à fase de identificação desses remanescentes humanos, que estão sendo coletados com a maior dignidade. Eles serão encaminhados para perícia em Brasília, onde será realizada a identificação. A ideia, em sendo comprovado que eles são relacionados ao Dom e ao Bruno, vamos restituir o mais breve possível à família", disse o superintendente regional da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes.