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Incomodado com falta de espaço, MST cobra Lula por definição do comando do Incra

Líder do movimento fala em 'luz amarela' em meio ao impasse; há divergência entre sugestão do MST e de petistas no Congresso

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Trabalhadores do MST protestam na praça dos Três Poderes pela agilidade na reforma agrária, em 2014
Trabalhadores do MST protestam na praça dos Três Poderes pela agilidade na reforma agrária, em 2014 Trabalhadores do MST protestam na praça dos Três Poderes pela agilidade na reforma agrária, em 2014

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) intensificou a cobrança ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a nomeação da direção do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), órgão responsável por cuidar da política de reforma agrária. Após quase dois meses de governo, ainda há divergência sobre quem assumirá o comando.

O coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, criticou a demora e afirmou que a falta de definição acende uma "luz amarela". Ele ressaltou, ainda, o papel do Incra de "cuidar de todas as áreas de implantação do programa de reforma agrária". "Nem precisamos lembrar a importância desse órgão para o povo do campo", completou. 

Antes do Carnaval, o movimento já considerava como certa a indicação da advogada petista Rosilene Rodrigues, ex-secretária de Agricultura de Sergipe. Internamente, o que repercutia é que havia aprovação do nome por parte do presidente Lula. No entanto, o deputado Airton Faleiro (PT-PA), coordenador do núcleo agrário do PT na Câmara, negou a informação. 

"Ao contrário do publicado anteriormente, ainda não está definida a presidência do Incra. Temos informações de que a companheira Rosilene Rodrigues não será mais nomeada para a função", escreveu nas redes sociais, e completou que a definição é urgente. 

A mensagem desagradou à liderança do MST, que aponta um descompasso entre os ministros e parlamentares da base no Congresso Nacional. Sem um nome, a alegação é de que as superintendências nas unidades regionais do Incra ficam comprometidas e a pauta agrária, suspensa. A coordenação do movimento quer intensificar a tratativa com o governo federal para adotar medidas emergenciais para as famílias acampadas. 

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