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A indústria farmacêutica brasileira deve crescer mais de 30% até o final de 2027, com um avanço médio de 8% ao ano entre 2024 e 2027, segundo um estudo realizado pela Redirection International, empresa especializada em assessoria de fusões e aquisições. Apenas no ano passado, é estimado que o setor tenha movimentado R$190 bilhões em vendas totais.
O estudo aponta, ainda, um potencial de crescimento de até 10% ao ano, o que seria o dobro da taxa mundial prevista. O crescimento das vendas online, aumento dos gastos públicos, incluindo a reestruturação do Programa Farmácia Popular, e a ampliação de políticas públicas para incentivar a produção nacional de medicamentos estão entre os fatores que impulsionaram o setor.
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Para o diretor-executivo da MRJ Farma, Júnior Ribeiro, a internacionalização de empresas farmacêuticas brasileiras, aumento da renda e acesso à saúde também foram aspectos que contribuíram para o crescimento da indústria no país.
Ribeiro ainda destacou a necessidade de incentivos por parte do governo em investimentos em pesquisas e desburocratização regulatória. “Se tivermos um ambiente regulatório e de negócios favoráveis, atraímos mais investimentos e impulsionamos a inovação, o crescimento e a competitividade do setor. Além do incentivo a produção de IFA (Insumos Farmacêuticos) no Brasil, hoje importamos a maioria”, disse.
A empresa informou que o estudo foi baseado “em uma modelagem econométrica que leva em consideração os números do setor, bem como as perspectivas macroeconômicas do país para o período citado”.
De acordo com o levantamento, as transações de fusões e aquisições envolvendo empresas farmacêuticas também devem crescer nos próximos anos. Apesar de registrar dificuldades em 2023, o segmento teve uma aceleração nas atividades no final do ano e no início de 2024.