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Iniciativas de proteção às mulheres do governo do DF ganham prêmio do CNJ

Projetos Viva Flor e Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa monitoram as vítimas de violência e potenciais agressores na capital

Brasília|Do R7, em Brasília

DF registrou 9.795 casos de violência doméstica entre janeiro e julho de 2024 Divulgação/SSP-DF/Arquivo

Os programas Viva Flor e DMPP (Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa) foram premiados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na categoria de enfrentamento e prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher. As iniciativas são da SSP-DF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal) e visam o monitoramento das vítimas e potenciais agressores, tornando o contato com as forças de segurança mais rápido e eficiente.

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As iniciativas são voltadas para mulheres e meninas que moram na capital federal e estão em situação de risco extremo de violência doméstica e familiar. Elas são encaminhadas pelo Poder Judiciário ou por medida administrativa concedida por delegados. A partir da identificação deste perfil, a vítima recebe atendimento especializado e humanizado em um espaço apropriado, chamado Sala Lilás.

No projeto, a mulher em risco recebe o DMPP, um dispositivo similar a um smartphone customizado e disponibilizado pelo governo. Ele possibilita o acionamento remoto de socorro; ao pressionar o botão “PRECISO DE AJUDA” do dispositivo, a viatura policial mais próxima prestará socorro emergencial.

O DF registrou 9.795 casos de violência doméstica entre janeiro e julho deste ano. Os dados são da SSP-DF e mostram que os períodos com maior incidência, no primeiro semestre de 2024, continuam sendo os finais de semana, com 36% das ocorrências, e à noite, entre 18h00 e 23h59, com 34% das ocorrências.

Outro ponto abordado no relatório é a reincidência de casos: 795 vítimas sofreram duas ou mais ocorrências durante o período de janeiro a junho de 2024. A violência afeta todas as idades; no entanto, a maioria das vítimas está na faixa etária de 18 a 40 anos, representando 62,1% dos casos. Do total dos crimes analisados, a maioria ocorre no interior de residências (84%).

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