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Insegurança alimentar atinge sete em cada dez domicílios de baixa renda, segundo pesquisa

Maioria dos lares com renda de até um salário mínimo enfrenta dificuldades para garantir alimentação adequada

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Sete em cada dez lares de baixa renda enfrentam insegurança alimentar grave ou moderada em 2024, segundo a Pnad.
  • 41% dos domicílios têm renda de até um salário mínimo, concentrando a maior parte dos casos.
  • A pesquisa revela que a maioria dos responsáveis por lares em insegurança alimentar são mulheres com menor nível de instrução.
  • Crianças e adolescentes são os mais afetados pela insegurança alimentar grave, com índices de 3,3% e 3,8%, respectivamente.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Crianças e adolescentes são a faixa etária mais afetada pela insegurança alimentar Tânia Rêgo/Agência Brasil - Arquivo

Sete em cada dez lares com baixa renda viviam insegurança alimentar grave ou moderada em 2024, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (10).

De acordo com os dados, a maioria dos casos de insegurança alimentar se concentra nas casas em que o rendimento é de até um salário mínimo, que corresponde a 41% dos domicílios.


O índice aumenta quando a insegurança alimentar é considerada grave e moderada, representando 71,9%.

Já a classe com domicílios com mais de dois salários mínimos responde apenas por 3,9% dos casos de insegurança alimentar grave ou moderada.


🔎 Insegurança alimentar significa a preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos (medo de passar fome).

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Características dos domicílios

Ainda segundo a pesquisa, do total de domicílios, 74,3% têm até três moradores; 24,6%, de 4 a 6 moradores e 1,1% têm sete ou mais moradores. Entre os domicílios com insegurança alimentar, estes percentuais são 69,8%,28,2% e 2,0%, respectivamente.


A maioria dos domicílios em situação de insegurança alimentar grave tem mulheres como pessoa responsável, enquanto os homens representam 40,1%.

Nos domicílios de pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas, 70,4% enfrentam a insegurança alimentar, enquanto 28,5% dos lares chefiados por pessoas brancas vivenciam o problema.


Entre os domicílios, 51,5% têm responsáveis com menor nível de instrução, enquanto 48,5% possuem ao menos o ensino médio incompleto.

Em relação à insegurança alimentar grave, o percentual sobe significativamente. Cerca de 65,7% dos domicílios nesta condição tem responsáveis com até o ensino fundamental completo.

Crianças e adolescentes em situação grave

Já quando se trata de faixa etária, as crianças e os adolescentes são os mais afetados pela insegurança alimentar grave.

Segundo o levantamento, 3,3% da população de 0 a 4 anos e 3,8% da faixa etária de 5 a 17 anos vivem em situação grave, enquanto os mais velhos apresentam índices mais baixos.

De acordo com a pesquisa, 2,8% dos adultos de 18 a 49 anos convivem com nível grave de insegurança alimentar, percentual que cai entre os idosos de 65 anos ou mais, chegando a 2,3%.

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