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Irmãos Brazão e delegado preso tinham 'relação indevida' antes de morte de Marielle, diz chefe da PF

Domingos e Chiquinho Brazão são tidos como supostos mandantes do crime, que também tirou a vida do motorista Anderson Gomes

Brasília|Ana Isabel Mansur e Gabriela Coelho, do R7, e Isabella Macedo, da RECORD

Os irmãos foram presos preventivamente no RJ
Os irmãos foram presos preventivamente no RJ Câmara dos Deputados/Divulgação - Arquivo e Flickr/Reprodução - Arquivo

O delegado-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou neste domingo (24) que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa tinham uma "relação indevida" antes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. Os três foram presos na manhã deste domingo (24).

"Já antes do crime havia uma relação indevida para desviar o foco da investigação dos verdadeiros mandantes. Isso não sou eu que estou dizendo, foi o que inquérito policial apurou", afirmou Rodrigues, em coletiva de imprensa ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Os irmãos Brazão são tidos como supostos mandantes do crime, que também tirou a vida do motorista Anderson Gomes, e Barbosa é acusado de obstrução de justiça. Ele chefiou a Delegacia de Homicídios e a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Lewandowski declarou que as investigações a respeito do assassinato da vereadora estão encerradas. "Os trabalhos estão dados como encerrados, até que venham, eventualmente, novos elementos. Temos bem claro os executores desse crime hediondo, por ser de natureza claramente política. A polícia, em suas investigações, identificou os mandantes e demais envolvidos", destacou.


Ele afirmou que a operação da PF, que teve participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do RJ, foi "uma vitória do Estado brasileiro e forças de segurança do país, com relação ao combate ao crime organizado." "É preciso exaltar o grande e relevante papel da Polícia Federal", elogiou o ministro.

Também foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Andrei Rodrigues afirmou que o encerramento das investigações "não anula que eventuais ações possam ser apontadas a partir da análise de materiais", ponderou.

Segundo Andrei, a motivação do assassinato de Marielle "precisa ser olhada em um contexto". "Não houve único e exclusivo fato. Questão política e ligada à milícia, que buscava expandir territórios", completou.

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