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Itamaraty pede que brasileiros na Ucrânia deixem áreas separatistas

Tensão subiu após violações do cessar-fogo; embaixada do Brasil na capital, Kiev, recomenda cuidado

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

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Após a escalada de tensões na fronteira da Ucrânia com a Rússia neste sábado (19), a embaixada do Brasil em Kiev, capital ucraniana, emitiu um alerta aos brasileiros que vivem no país. Por meio de um comunicado publicado nesta tarde, o Itamaraty recomendou que os cidadãos que estejam nas províncias de Donetsk e Lugansk deixem a região imediatamente.

Para os brasileiros que estão em outras partes do país, o aviso é para que redobrem a atenção e evitem visitas às duas cidades. "Os cidadãos brasileiros na Ucrânia devem ainda estar atentos à possibilidade de novos cancelamentos ou adiamento de voos internacionais na próxima semana", alerta o texto.

A companhia aérea Lufthansa declarou que vai suspender temporariamente seus voos de Kiev e Odessa a partir de segunda-feira (21). Na sexta, a embaixada divulgou o link de um formulário para reunir dados da comunidade brasileira no país. O objetivo é agilizar a comunicação com os residentes.

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As regiões indicadas como sensíveis pela embaixada, Donetsk e Lugansk, são as áreas separatistas pró-Rússia, e de onde civis foram evacuados na sexta-feira, diante do temor de ataques. Eles estão em confronto com as forças de segurança ucranianas.

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Enquanto isso, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy participou da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha. Zelenskiy disse que queria uma resolução diplomática para a crise, mas destacou que seu país está sob “bombardeio maciço” nos últimos dois dias. Dois soldados teriam morrido em meio aos ataques. 

Mais cedo, a Rússia realizou testes com mísseis hipersônicos na fronteira com a Ucrânia. O exercício militar foi supervisionado pessoalmente pelo presidente russo, Vladimir Putin.

Os Estados Unidos, por sua vez, também se posicionaram sobre o conflito. As tropas russas concentradas na fronteira com a Ucrânia estão "se deslocando" e "se preparando para atacar" o país vizinho, declarou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, durante uma visita à Lituânia neste sábado (19).

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