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R7 Brasília

Itamaraty vai se reunir com médicos responsáveis por brasileiros feridos no Líbano

Objetivo é colher informações precisas para tomar decisões; uma das sugestões avaliadas é o retorno das vítimas ao país

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Três brasileiros ficam feridos em ataque aéreo no Líbano
Três brasileiros ficam feridos em ataque aéreo no Líbano Reprodução/Arquivo pessoal

A Embaixada do Brasil em Beirute vai se reunir com a equipe médica responsável pelos três brasileiros feridos em um ataque na cidade de Saddikine, no sul do Líbano, no último final de semana. A expectativa é de que o encontro ocorra nesta segunda-feira (3). O objetivo é colher informações mais precisas da situação das vítimas. Uma das sugestões avaliadas pelo Itamaraty é o retorno dos brasileiros ao país.

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No sábado (1º), três brasileiros ficaram gravemente feridos após um ataque a bombas supostamente de Israel contra o Líbano em retaliação ao grupo terrorista Hezbollah devido à derrubada de um drone israelense. O Hezbollah teria reivindicado a autoria do incidente. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que um suposto drone israelense modelo Hermes 900 foi derrubado.

Em nota, o Itamaraty condenou o bombardeio e informou que todos os brasileiros estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro, e que a Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica para prestar apoio consular.

“O Governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no Sul do Líbano. O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel. Desde o início do conflito entre Israel e Palestina, a Embaixada em Beirute monitora e mantém contato regular com os brasileiros residentes no Sul do Líbano”, diz a nota do MRE (Ministério das Relações Exteriores).

No comunicado, o Itamaraty afirma que o Brasil pede às partes envolvidas nas hostilidades a cessar o conflito e exige “respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”.

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