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Lewandowski exalta autonomia da PF em cerimônia e manda recado sobre pressões políticas

Em evento em homenagem ao Dia do Policial Federal, ministro da Justiça e outras autoridades ressaltam independência da corporação

Brasília|Mariana Saraiva, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ricardo Lewandowski destaca a importância da autonomia da Polícia Federal em evento em Brasília.
  • Ministro afirma que a PF deve atuar com independência para resistir a pressões políticas.
  • Discurso ocorre em meio à discussão do PL Antifacção, que pode limitar atribuições da PF.
  • Diretor-geral da PF reafirma que qualquer tentativa de ataque à autonomia será firmemente rejeitada.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Evento ocorre em meio a embates no Congresso sobre atribuições da PF Tom Costa/MJSP

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, participou, na manhã desta segunda-feira (17), de um evento em homenagem ao Dia do Policial Federal realizado na sede da (PF) Polícia Federal, em Brasília. Ao lado do diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, o ministro reforçou que a Polícia Federal é uma instituição de Estado e que deve permanecer blindada de interferências externas.

Lewandowski destacou que a autonomia é “virtude central” da corporação e declarou que a PF só cumpre seu papel quando atua com independência. “Essa autogestão é fruto de esforço diário e garante que a instituição resista a pressões políticas e mantenha sua integridade”, afirmou.


O ministro também ressaltou que o trabalho policial deve sempre seguir os limites do Estado Democrático de Direito. Segundo ele, transparência, precisão e legalidade são condições obrigatórias para a atuação da corporação.

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PL Antifacção aumenta tensão

O discurso ocorreu em meio ao avanço da discussão do PL Antifacção no Congresso, proposta que gerou atrito após o relator do texto, Guilherme Derrite, defender mudanças que poderiam retirar atribuições da Polícia Federal.


O tema pairou sobre a cerimônia. Sem citar nomes, Andrei Rodrigues mandou um recado claro. O diretor-geral classificou a autonomia da PF como “patrimônio do Estado brasileiro” e afirmou que não aceitará qualquer tentativa de limitar competências da corporação.

“Sempre que houver tentativas de atacar a PF, limitar suas competências ou reduzir os recursos que garantem nosso trabalho, terão de mim a mais firme rejeição e a defesa intransigente da nossa instituição”, frisou.


Durante o evento, foram homenageados servidores que se destacaram ao longo do ano. Autoridades, familiares e integrantes da PF participaram da solenidade, que celebrou os 81 anos da instituição.

Além das homenagens, a cerimônia reforçou o papel estratégico da PF no combate ao crime organizado, na proteção dos interesses da União e na preservação da ordem pública — missão que, segundo Lewandowski, só se sustenta com independência e compromisso com a legalidade.

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