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Líder do governo no Senado minimiza desarticulação no Congresso: 'Lula tem maturidade'

Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o governo enfrenta um cenário de 'muita dispersão e fragmentação' e 'interesses diversos'

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília


Jaques Wagner, líder do governo no Senado
Jaques Wagner, líder do governo no Senado

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta sexta-feira (2) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem "maturidade necessária" para lidar com a fragmentação do atual Congresso Nacional. Parlamentares do centro e de oposição têm reclamado da articulação política do Palácio do Planalto e afirmado que isso pode comprometer votações de temas importantes para o governo.

"Hoje vivemos no Congresso um cenário de muita dispersão e fragmentação, com muitos partidos, e os interesses são diversos. Mas creio que o presidente Lula e sua equipe têm a maturidade necessária para lidar com isto, pois sabem que o Brasil precisa voltar a crescer", afirmou o senador.

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Ontem, o Congresso aprovou a medida provisória que estruturou os ministérios no limite do prazo de vencimento, em um recado claro de que o Planalto precisa promover mudanças na articulação política para não comprometer a governabilidade.

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Antes da votação, Lula convocou uma reunião de última hora com ministros e líderes do governo no Parlamento e telefonou para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na tentativa de viabilizar a aprovação do texto. Depois que a matéria foi aprovada, o presidente minimizou a falta de entrosamento com o Congresso e descartou que passa por dificuldades para aprovar matérias.


"Eu fiquei surpreso com como a votação de ontem foi tratada. Inúmeros meios de comunicação passaram a ideia para a sociedade de que o governo seria massacrado, que o Congresso não iria aprovar. Quando chegaram as 6 da tarde, todos que falaram do massacre começaram a falar da vitória do governo", comentou.

Lira externou o descontentamento e afirmou que a MP só não foi rejeitada porque a Câmara deu um último voto de confiança ao presidente. "Daqui para a frente, o governo tem que andar com suas próprias pernas, e não haverá nenhum tipo de sacrifício dos parlamentares”, avisou.


Leia mais: Lira critica articulação do governo: 'Câmara não é responsável pela falta de organização'

“O governo sabe e tem consciência que a acomodação política não está feita, não tem base consolidada, o líder José Guimarães (PT-CE) tem consciência disso, e convencemos nossos deputados que é importante que o governo tenha sua gestão, muito embora muitos queriam demonstrar ao governo para que participe mais da vida ativa do país”, afirmou Lira.

Crescimento do PIB

Na mesma publicação, Jaques Wagner também comemorou o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) divulgado na quinta-feira (1º), que revela que a economia brasileira avançou 1,9% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com os últimos três meses do ano passado.

“Creio que, com a aprovação do novo arcabouço e outras medidas, poderemos ter um ano marcado por mais desenvolvimento e prosperidade”, escreveu. O saldo trimestral positivo foi puxado, principalmente, pelo crescimento de 21,6% da agropecuária, ramo que apresentou a maior alta desde o quarto trimestre de 1996.

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