Líder do PL e deputado do PT batem boca em CPMI do INSS
Parlamentares discutiram em meio ao depoimento do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi
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Durante sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) nesta segunda-feira (8), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Rogério Correia (PT-MG) discutiram.
Na ocasião, o ex-ministro da Previdência Social Carlos Lupi prestava depoimento ao colegiado, quando o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) começou fazer perguntas.
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Van Hattem questionou, por exemplo, se a assinatura de um documento configura atestado de responsabilidade. Ele se referia à renovação de um acordo de cooperação com sindicatos.
Lupi não quis responder naquele momento e disse que esperaria o final do tempo de fala do deputado, que criticou a postura do ex-ministro.

O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que o ex-ministro teria direito de ficar em silêncio, mas o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ressaltou que o silêncio só seria permitido nos casos em houvesse a possibilidade de o depoente ser incriminado — e essa circunstância teria de ficar clara.
Então, a ala governista se incomodou, e a sessão foi tomada por discussões, a começar por um bate boca entre Viana e o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que iria defender Lupi.
Sóstenes questionou se Pimenta era o presidente da CPMI, e Correia interveio. Em certo momento, os dois estavam mandando um ao outro calar a boca.
“Vocês querem dar ordem no presidente”, afirmou Sóstenes. A discussão aumentou, e Correia atribuiu a briga ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado.
“Só porque Bolsonaro vai ser preso? Bolsonaro na cadeia. Vai lá amanhã ver o Xandão”, disse Correia, em referência ao julgamento no STF, que será retomado nesta terça-feira (9) com o voto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. O petista também fez um gesto de jogo da velha com as mãos, em alusão a uma eventual prisão de Bolsonaro na cadeia.
Em seguida, Correia levantou-se e continuou a discussão, interrompida pelo deputado Maurício Marcon (Podemos-RS). Marcon pediu para o deputado petista se sentar, mas os dois iniciariam outro bate-boca em pé, quase partindo para as vias de fato.
Perguntas e Respostas
O que aconteceu durante a sessão da CPMI do INSS?
Durante a sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) no dia 8 de outubro, houve uma discussão acalorada entre o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Rogério Correia (PT-MG). O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, estava prestando depoimento quando a situação se intensificou.
Qual foi o motivo da discussão entre os deputados?
A discussão começou quando o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) fez perguntas a Carlos Lupi sobre a assinatura de um documento relacionado à renovação de um acordo de cooperação com sindicatos. Lupi optou por não responder imediatamente, o que gerou críticas de van Hattem e descontentamento entre os membros da comissão.
Como o presidente da comissão reagiu à situação?
O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que Lupi tinha o direito de permanecer em silêncio, mas o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), destacou que o silêncio só seria permitido em casos que pudessem incriminar o depoente.
O que ocorreu entre os deputados durante a discussão?
A discussão se intensificou, com Sóstenes questionando Paulo Pimenta (PT-RS) sobre sua posição na CPMI, enquanto Correia interveio. Ambos chegaram a se mandar calar, e Correia fez uma referência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal), o que aumentou a tensão.
Quais foram as declarações feitas por Rogério Correia?
Correia mencionou a possibilidade de prisão de Bolsonaro, fazendo um gesto alusivo a isso. Ele se levantou para continuar a discussão, que foi interrompida pelo deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), que pediu para Correia se sentar. No entanto, a tensão continuou, levando a um novo bate-boca entre os deputados.
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