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Líder do PT pede prisão de Eduardo Bolsonaro após ameaças a agentes da PF em live

Transmissão ocorreu no último domingo (20), dias após a PF cumprir mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Eduardo: "Vai lá, coleguinha, cachorrinho da PF… se eu ficar sabendo quem é você, vou me mexer" Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Arquivo

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro por ameaças a agentes da Polícia Federal em uma live.

O pedido ocorreu dentro do inquérito aberto no STF contra o deputado Eduardo Bolsonaro para apurar possível tentativa de obstrução de investigação em relação ao ex-presidente.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lindbergh Farias, líder do PT, pede a prisão de Eduardo Bolsonaro por ameaças a agentes da Polícia Federal.
  • O pedido foi feito ao STF após live de Eduardo que ocorreu depois de buscas na casa de Jair Bolsonaro.
  • O diretor da Polícia Federal classificou as declarações de Eduardo como tentativa de intimidação.
  • Farias afirmou que as falas de Eduardo não são liberdade de expressão, mas atos ilícitos que podem afetar investigações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A live ocorreu no último domingo (20), dias após a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo.

“Vai lá, coleguinha, cachorrinho da Polícia Federal… se eu ficar sabendo quem é você, vou me mexer aqui”, disse Eduardo na transmissão.


O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou publicamente que se trata de uma “covarde tentativa de intimidação” e afirmou que o episódio será formalmente comunicado ao STF para fins de apuração e responsabilização.

Segundo o parlamentar, a fala, que, em tese, caracterizaria ameaça, ainda que formulada em tom coloquial, tem inequívoco caráter intimidatório.


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“A conduta descrita não se amolda à liberdade de expressão parlamentar, mas à prática de atos ilícitos com potencial de afetar o andamento da investigação criminal, constranger servidores públicos e subverter a autoridade da Corte, sendo, portanto, juridicamente relevante”, disse Lindbergh Farias.


O parlamentar afirmou ainda que não se trata de episódio isolado. “Eduardo Bolsonaro permanece em campanha internacional contra o sistema de justiça brasileiro, com apoio de autoridades estrangeiras, articulações para sanções econômicas, financiamento ilícito confessado por seu pai e reiteradas declarações que atentam contra a soberania e o Estado de Direito”, conclui Farias.

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