Líderes mundiais repudiam atentando contra Donald Trump

Líderes e autoridades internacionais repercutem o atentado contra o ex-presidente Donald Trump e repudiam o ataque que, além de ferir o político, deixou duas pessoas mortas, incluindo o autor dos disparos. Com sangramento no rosto, Trump foi retirado de palco do comício que realizava em Butler, na Pensilvânia, neste sábado (13), e recebeu atendimento hospitalar, mas passa bem.

Opositor político de Trump, o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que “não há lugar para esse tipo de violência nos Estados Unidos”. Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações”, afirmou Biden em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Mesmo ideologicamente contrário a Trump, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, repudiou o ataque e desejou “pronta recuperação”. “Que Deus abençoe e dê paz ao povo americano”, publicou.

O rei da Espanha, Felipe VI, disse estar chocado com o acontecimento e condenou “qualquer ato de violência, ainda mais quando é dirigido contra os valores da democracia”. “Aproveito oportunidade para transmitir a minha mais elevada consideração e estima pessoal”, completou.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, prestou solidariedade a Trump e condolências à família do espectador morto durante o ataque e alertou que “no debate político, existem limites que nunca deveriam ser ultrapassados”. “É um aviso a todos, independentemente da filiação política, para restaurarem a dignidade e a honra à política, contra todas as formas de ódio e violência, e para o bem das nossas democracias”.

Já o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse estar “profundamente preocupado com o ataque ao amigo”. “Condenamos veementemente o incidente. A violência não tem lugar na política e nas democracias”, escreveu, desejando rápida recuperação a Trump.

Também desejando rápida recuperação a Trump, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o episódio “é uma tragédia para as nossas democracias”. “A França partilha o choque e a indignação do povo americano”, completou.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, ressaltou que “a violência política nunca é aceitável”. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse estar em choque e desejou rápida recuperação a Trump. Na mesma linha, o premier do Reino Unido, Keir Starmer, disse estar “consternado com as cenas chocantes” e repudiou o ato.

Apoiador de Biden na corrida eleitoral pela presidência dos Estados Unidos, o senador esquerdista Bernie Sanders desejou a Trump e a qualquer outra pessoa ferida uma rápida recuperação. “A violência política é absolutamente inaceitável.”