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R7 Brasília

Líderes se reúnem, mas não entram em consenso sobre tramitação do novo marco fiscal no Senado

Ala de parlamentares quer que texto passe por ao menos uma comissão antes de ser analisado pelo plenário da Casa

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Líderes não querem urgência para marco fiscal
Líderes não querem urgência para marco fiscal

Os líderes dos partidos no Senado ainda não entraram em acordo sobre a tramitação do novo marco fiscal na Casa. O texto foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados na noite de terça-feira (24). A expectativa é que a matéria seja analisada no Senado até 15 de junho. Uma parte dos senadores defende a ideia de que o projeto de lei passe, pelo menos, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes de ir ao plenário — diferentemente do que aconteceu na Câmara, que aprovou a tramitação em regime de urgência, que é quando a matéria segue direto para votação.

A ideia é defendida tanto pela oposição quanto pelos governistas. Para o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a apreciação da matéria na CAE "não quer dizer atraso". "Evidentemente que a gente quer que seja aprovado o mais rápido possível, pela sinalização para a economia e para o mercado como um todo. A ideia preponderante é que passe pela CAE", afirmou.

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O líder da oposição na Casa, senador Rogério Marinho (PL-RN), também defendeu a apreciação da matéria nas comissões. "Fiz a solicitação ao presidente para que ele, ao receber o projeto aprovado pela Câmara e antes de levá-lo ao plenário, possa promover uma discussão técnica a respeito do marco fiscal dentro das comissões temáticas, pelo menos na CAE. Da maneira como passou pela Câmara [em regime de urgência], causou preocupação", disse.

Nos bastidores, a expectativa é que Pacheco não atenda à demanda e leve o assunto para votação direta no plenário. Para isso, os senadores teriam de aprovar a tramitação do projeto em regime de urgência, assim como ocorreu na Câmara. 

Sob a relatoria do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), o texto foi aprovado pelos deputados por ampla maioria, com 372 votos favoráveis, 108 contrários e uma abstenção. O governo também acredita em uma margem confortável de aprovação do projeto no Senado. O relator da matéria na Casa ainda não foi oficializado, mas o nome mais cotado é o do senador Omar Aziz (PSD-AM).

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