Livres de febre aftosa, 16 estados e o DF suspendem vacinação contra a doença
Medida do governo federal passa a valer em 2 de maio; Mapa tem plano de tornar todo o país livre da doença até 2026
Brasília|Iasmim Albuquerque, do R7, em Brasília
O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) publicou nesta segunda-feira (25) a portaria que reconhece 16 estados brasileirosos e o Distrito Federal como unidades da federação livres da febre aftosa. Com isso, o governo federal suspendeu a vacinação contra a doença em animais bovinos, bubalinos (búfalos), ovinos, caprinos e suínos. Segundo a normativa, a imunização dos rebanhos contra a doença será suspensa em 2 de maio próximo.
O ministério informou que não há casos da doença em animais do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e do Distrito Federal.
A medida proibe o armazenamento, a comercialização dos imunizantes nessas unidades federativas e restringe movimentação de animais e de produtos desses locais para as áreas onde há casos da doença.
Este movimento faz parte do PE-PNEFA (Plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), que tem o objetivo de tornar o Brasil totalmente livre da doença, sem vacinação, até 2026.
O que é a febre aftosa
A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que atinge bovinos, búfalos, caprinos e suínos. Ela é causada por um vírus que causa febre e aparecimento de aftas, principalmente na boca e nos pés dos animais.
Os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso são reconhecidos internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Campanha
O Ministério da Agricultura e Pecuária informa que em abril será realizada a última imunização contra aftosa na Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e em parte do estado do Amazonas.
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas continuam com as etapas de imunização entre maio e novembro.
*Sob supervisão de Fausto Carneiro