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Lula abre Cúpula da Amazônia e diz que 'nunca foi tão urgente' ampliar cooperação entre países

Presidente não citou até o momento, porém, nenhuma meta contra o desmatamento; encontro acontece em Belém, no Pará

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília

Lula não citou metas contra o desmatamento
Lula não citou metas contra o desmatamento Lula não citou metas contra o desmatamento

Em discurso de abertura da Cúpula da Amazônia, em Belém, no Pará, nesta terça-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que é "urgente retomar e ampliar" a cooperação dos países que têm a floresta amazônica em seu território. Até o momento, porém, o petista não citou nenhuma meta contra o desmatamento. 

"É motivo de muita alegria encontrar os presidentes dos países da América do Sul para tratar da Amazônia, patrimônio comum dos nossos países. Desde que o tratado de cooperação da Amazônia foi assinado, os chefes de Estado só encontraram por três vezes, todas em Manaus. Há 14 anos, não nos reuníamos. E a primeira vez no contexto do severo agravamento da mudança climática. Nunca foi tão urgente retomar e ampliar essa cooperação", disse Lula.

Ainda em seu discurso, o presidente disse que a cúpula da Amazônia vai discutir três temas principais: promoção de desenvolvimento sustentável, "combinando proteção ambiental com empregos dignos"; medidas para o fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA); e fortalecimento dos países detentores das florestas tropicais na agenda global.

Inicialmente, o evento iria reunir os oito chefes de Estado cujo território abriga parte da maior floresta tropical do mundo: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. No entanto, os presidentes do Equador e do Suriname não participam. De última hora, o ditador Nicolás Maduro cancelou sua participação. Nesses casos, foram enviados representantes de governo. 

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Entre esta terça e quarta-feira (9), a agenda será marcada por encontros bilaterais com países da OTCA. É esperada ainda a Declaração de Belém, que reunirá o compromisso dos oito países detentores da floresta para a preservação do bioma.

A reportagem apurou que o documento deve abordar uma nova agenda comum de cooperação regional em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia, que concilie proteção do bioma e da bacia hidrográfica; inclusão social; fomento à ciência; tecnologia e inovação; estímulo à economia local; e valorização dos povos indígenas e de comunidades locais e tradicionais e seus conhecimentos ancestrais.

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O documento vai ser levado à conferência do clima das Nações Unidas, a COP28, nos Emirados Árabes, no fim deste ano. Além disso, os países amazônicos vão anunciar a criação de um Centro de Cooperação Policial Internacional, cuja base será em Manaus (AM). Os países também vão divulgar a abertura de um Sistema Integrado de Tráfego Aéreo para a região amazônica.

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