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Lula assina decretos para destinar R$ 120 bilhões a programas de saneamento básico

Os investimentos serão feitos para melhorar os serviços de água e esgoto em cidades brasileiras

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou nesta quarta-feira (5) dois decretos para ampliar investimentos públicos e privados em projetos de saneamento básico. Segundo o governo, serão ao menos R$ 120 bilhões para programas de melhoria dos serviços de água e esgoto.

Os decretos do governo atualizam o marco legal do saneamento básico, norma responsável por atrair investimentos para o setor com o objetivo de universalizar serviços de água e esgoto nas cidades do país até 2033, fornecendo água para 99% da população e coleta e tratamento de esgoto para 90%.

O investimento anunciado nesta quarta, além de servir para ações de abastecimento de água e esgotamento sanitário, será utilizado para projetos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. Todas as iniciativas precisam ser elaboradas de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente.

Segundo o Executivo, os atos assinados nesta quarta vão permitir que 1.113 cidades, que reúnem 29,8 milhões de brasileiros, voltem a acessar recursos de saneamento básico do governo federal, para que cumpram a meta de universalização dos serviços de água e esgoto.

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De acordo com o Palácio do Planalto, esses municípios tiveram seus contratos com os prestadores estaduais declarados irregulares e, portanto, não poderiam contar com verbas federais para buscar a universalização.

“O que nós estamos fazendo é tentar chamar para o Brasil a responsabilidade para que, até 2033, a gente resolva um problema que é crônico no Brasil. Nós não temos o hábito de cuidar do saneamento básico. Nós não temos o hábito de fazer tratamento de esgoto”, disse Lula.

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A nova metodologia proposta permite que prestadores possam comprovar sua capacidade econômico-financeira para 351 municípios e assim evitem a interrupção dos investimentos. Além disso, outras 762 cidades poderão ser incluídas no processo de comprovação e regularizar a situação da prestação, evitando a suspensão dos serviços ou dos investimentos.

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Outra mudança promovida pelo governo foi a extinção de uma regra que limitava em 25% para a realização de Parcerias Público-Privadas (PPP) pelos estados. Segundo o Executivo, o objetivo é ampliar a participação da iniciativa privada e atrair novos investimentos para o saneamento básico.

Ainda de acordo com o governo, as agências reguladoras vão acompanhar o cumprimento das metas por parte das empresas autorizadas a oferecer os serviços. As que não respeitarem o cronograma serão impedidas de receber recursos públicos.

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