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Lula critica algoritmos das redes sociais e fala que a democracia corre perigo

Declarações foram dadas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, na Universidade de Brasília

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


Lula criticou influência de algoritmos nas redes
Lula criticou influência de algoritmos nas redes Ricardo Stuckert/PR - 23.01.2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a influência dos algoritmos das redes sociais na vida dos cidadãos e falou que a democracia corre perigo sob esse contexto. As declarações foram dadas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, realizada nesta terça-feira (30) na Universidade de Brasília.

"Nós vivemos o que é a história das fake news. Sabemos inclusive que ela está criando violência na cabeça dos adolescentes nesse país, o que o bullying feito todo santo dia pelas redes sociais, que de social tem pouca coisa, que é muito mais digital. Nós estamos perdendo a condição de seres humanos, de humanistas, fraternos, solidários, e estamos ficando um pouco reféns dos algoritmos que mexem com a gente 24 horas por dia, dizendo o que a gente tem que fazer e o que não tem que fazer", disse Lula.

Não é a primeira vez que o petista fala do assunto. No início deste mês, o presidente defendeu a regulação das plataformas digitais. "Nossa democracia estará sob constante ameaça enquanto não formos firmes na regulação das redes sociais", afirmou.

Lula destacou que liberdade não pode ser confundida com "permissão para atentar contra a democracia". "[Liberdade] Não é autorização para espalhar mentira sobre as vacinas nas redes sociais, o que pode ter levado centenas de pessoas à morte durante a pandemia da Covid", completou.

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Durante a conferência, Lula voltou a criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro. "Nós tínhamos um cidadão que não gostava de escola pública. Ele gostaria que as pessoas pudessem ter aula em casa. Só uma pequena parte poderia contratar professor para ter aula em casa", disse, acrescentando a vontade do antecessor em promover escolas cívico-militares por todo o país.

Em outro momento da agenda, o presidente defendeu investimentos em educação e em saúde. "Você não acha que estão gastando muito? E eu falei: querida companheira, gastar vai ser quando eu não investir nessas crianças, enquanto eu quiser construir sala de aula, pagar estímulo para jovem estudar, eu tenho certeza que tudo isso é investimento. E quando eu começar a fazer penitenciária, aí sim estarei gastando."

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