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Lula dá largada para eleições de 2024, e PT quer candidaturas próprias em ao menos 13 capitais

O partido não deve ter candidatos em São Paulo nem no Rio, mas mira a vice nas chapas das duas maiores cidades do país

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula dá largada à campanha eleitoral de 2024
Lula dá largada à campanha eleitoral de 2024 Lula dá largada à campanha eleitoral de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu largada à campanha eleitoral das eleições de 2024, e o PT estuda lançar pré-candidatos em ao menos 13 capitais do Brasil. Integrantes do partido e o próprio Lula avaliam que a disputa do próximo ano será polarizada, mais uma vez, entre o atual mandatário e o ex-presidente Jair Bolsonaro, com seus respectivos candidatos.

Segundo o senador Humberto Costa, coordenador do grupo de trabalho eleitoral do PT, o maior objetivo da legenda é aumentar de forma substancial o número de prefeituras comandadas pelo partido. "Embora não tenhamos definido uma meta numérica, vamos procurar um melhor resultado do que nas últimas eleições", disse o titular à reportagem do R7.

Nesse sentido, a sigla vai lançar candidato próprio em ao menos 13 capitais do país. Até agora, estão definidas candidaturas para Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Aracaju (SE), Maceió (AL), Natal (RN) e Teresina (PI).

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Além disso, o PT não deve ter candidatos nas duas maiores cidades do país — São Paulo e Rio de Janeiro —, e sim fazer alianças com outros partidos nesses locais. No caso da capital paulista, Lula vai atuar como cabo eleitoral de Guilherme Boulos, do PSOL. O primeiro evento dos dois juntos no mesmo palanque ocorreu durante a entrega de uma obra habitacional, em 16 de dezembro.

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No Rio de Janeiro, o partido estuda apoiar a reeleição de Eduardo Paes (PSD) e mira a vaga de vice-prefeito. As negociações continuam, mas o martelo ainda não foi batido. O mesmo quadro deve se repetir no Recife, com João Campos (PSB). O lugar de vice também não foi planejado e é cobiçado pelos petistas.

O PT está disposto a fazer alianças com vistas às eleições de 2024. Entre os partidos cogitados, estão Rede, PSOL, PCdoB, PV, PSB, MDB, PDT e até mesmo o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esse último caso, porém, vai depender da trajetória do candidato, segundo o coordenador do grupo de trabalho eleitoral.

"Esse assunto ainda está em discussão, mas muito provavelmente serão os partidos que nos acompanham historicamente, ligados à esquerda, centro-esquerda e da federação. Naturalmente, vamos ter aliança com MDB em vários lugares", disse.

"Com o PL pode acontecer no Nordeste, porque aqui o lulismo é muito forte, e há diversas pessoas do PL que nos apoiaram. É uma aliança que não está rifada, mas tem que ser um candidato com história com o PT", completou Costa.

Nas últimas eleições municipais, realizadas em 2020, o MDB era o líder em número de prefeituras (780). Na sequência, aparecem PP (681), PSD (649) e PSDB (519). O PT de Lula, por sua vez, comanda 181 cidades. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Brasil tem ao todo 5.570 municípios.

Lula X Bolsonaro

As eleições de 2024 serão marcadas mais uma vez pela polarização dos campos Lula e Bolsonaro, na visão de petistas. O pleito vai ocorrer no meio do mandato do atual presidente, o que pode sinalizar um indicador do grau de apoio ao governo. Durante a conferência eleitoral do PT, realizada no início deste mês, o presidente da República deu a letra ao indicar esse caminho no próximo ano.

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"Não sei se será municipalizada, estadualizada ou nacionalizada. Eu sinceramente acho que nessa eleição vai acontecer o fenômeno, outra vez, de Lula e Bolsonaro disputando essas eleições nos municípios. E vocês sabem que não pode aceitar provocações, ficar com medo, ficar com vergonha, enfiar rabo entre as pernas. A gente vai ter que mostrar que queremos exercitar a democracia com eleições mais competitivas, mas a gente não vai ter medo de ninguém", disse.

Humberto Costa destacou outro aspecto das disputas municipais: a de que servem de preparação para as eleições gerais, que vão ocorrer dois anos depois, em 2026. "Um dos nossos objetivos tem que ser ampliar a nossa bancada federal, e a eleição municipal nos permite projetar novos quadros, pessoas que poderão disputar 2026 com chance de vitória".

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