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Lula defende escolha por Belém, volta a citar guerras e cobra metas para a COP30

Na abertura da COP30, presidente cobrou investimento internacional de países e compromisso por metas ‘ambiciosas’

Brasília|Lis Cappi, do R7, enviada especial a Belém

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Na abertura da COP30, Lula defende a escolha de Belém como sede do evento.
  • O presidente cita desafios e o impacto das guerras nas discussões climáticas.
  • Lula cobra metas ambiciosas dos países participantes durante o evento.
  • A COP30 aborda questões importantes relacionadas às Mudanças Climáticas da ONU.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou em abertura da COP30, em Belém Alex Ferro/COP30 - 10.11.2025

Em discurso de abertura da COP30, em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu haver desafios na escolha da capital paraense para sediar a Cúpula que discute Mudanças Climáticas, citou impacto de guerras e cobrou metas ambiciosas para os dias de negociação climática.

“Se os homens que fazem guerra estivessem aqui nessa COP, eles iriam perceber que é muito mais barato colocar US$ 1,3 trilhão para a gente acabar com o problema climático do que colocar US$ 2,7 trilhões para fazer guerra como fizeram no ano passado”, afirmou nesta segunda-feira (10), no Pará.


Sem citar nomes, a colocação passa pela ausência de países ao evento, como o da Rússia, de Vladimir Putin. Outros representantes, como Donald Trump, dos Estados Unidos, e Javier Milei, da Argentina, também não participam da COP. Até antes do evento, 132 nações estavam com presença confirmada.

Em outra frente, Lula admitiu desafios para a realização do evento em Belém, mas defendeu a escolha pela representação e defesa de florestas. “Trazer a COP para o coração da Amazônia foi uma tarefa árdua, mas necessária”, disse.


“Desafios que o Brasil luta para superar com a mesma determinação com que contornou as adversidades logísticas inerentes à organização de uma conferência deste porte”, emendou.

Lula ainda destacou a continuidade dos investimentos em infraestrutura e disse que o mundo poderá “dizer que conhece a realidade da Amazônia”.


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Sem detalhar ou ter alguma posição incisiva, Lula disse ser necessário planejar uma diminuição da dependência de combustíveis fósseis e defendeu recursos para o fim do desmatamento. Ainda cobrou para que países se comprometam com a meta de financiamento estimada para a COP30, de US$ 1,3 trilhão.

“Precisamos de mapas do caminho para que a humanidade, de forma justa e planejada, supere a dependência dos combustíveis fósseis, pare e reverta o desmatamento e mobilize recursos para esses fins”.

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