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R7 Brasília

Lula defende inclusão de carnes na cesta básica sem pagar imposto

Inserção de produtos e as respectivas taxas são debatidas na regulamentação da reforma tributária no Congresso Nacional

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Lula em agenda na BA Ricardo Stuckert/PR - 02.07.2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a inclusão na cesta básica de cortes específicos de carnes, sobretudo os mais consumidos pela população mais vulnerável do país, como o frango, músculo e acém. A lista dos produtos que terão impostos com taxas menores, ou até mesmo zerado, é discutida na regulamentação da reforma tributária no Congresso Nacional.

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“Eu sou favorável. Já conversei isso com [Fernando] Haddad, já conversei isso com [Gabriel] Galípolo, já conversei com pessoal do Tesouro. Eu acho que temos que fazer diferenciação. Você tem vários tipos de carne, tem carne chique, de primeiríssima qualidade, que o cara que consome pode pagar um impostozinho. Agora, você tem outro tipo de carne, que é a carne que o povo consome”, disse Lula.

Na sequência, o presidente citou o frango como um dos tipos que podem ser incluído na lista com imposto menor ou até zerado. “Frango, por exemplo, não precisa ter imposto. Frango faz parte do dia a dia do povo brasileiro, ovo faz parte do dia a dia. Uma carne, sabe, um músculo, um acém, coxão mole, tudo isso pode ser evitado”, acrescentou, em entrevista para uma rádio baiana.

A regulamentação da reforma tributária é analisada pelos parlamentares. Na entrevista, Lula reconheceu que ainda não sabe se a ideia tem o aval do Congresso e que a proposta do governo federal não é “irrevogável”.


Em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Galassi, apresentou estudo que mostra que a reforma tributária vai onerar a cesta básica em 60%, considerando a média nacional.

“O governo está sensível e trará uma solução para a cesta básica. A reforma tributária é importantíssima, e estamos felizes com o empenho do governo em fazer os ajustes necessários”, disse Galassi, na ocasião.

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