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Lula diz que atos de 8 de janeiro têm origem na descrença na política

Ao discursar na abertura do ano judiciário, o presidente disse que 'nunca mais alguém deve ousar duvidar ou desacreditar a política'

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Presidente Lula durante discurso na sessão solene de abertura do ano judiciário, no STF
Presidente Lula durante discurso na sessão solene de abertura do ano judiciário, no STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (1º), que os atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, tiveram origem na descrença da população na política brasileira.

"Nunca mais alguém deve ousar duvidar ou desacreditar a política. O que aconteceu [em 8 de janeiro] foi resultado da descrença na política. É preciso respeitar os resultados e só mudar quando houver uma próxima eleição", declarou.

Lula discursou brevemente, por cerca de dez minutos, na cerimônia de abertura do ano judiciário, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente do STF, ministra Rosa Weber, foi a primeira a discursar e falou por cerca de 40 minutos.

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O presidente se disse "indignado" com os atos de extremistas em 8 de janeiro e afirmou que jamais vai esquecer o ocorrido, visto que a democracia brasileira foi reconquistada a "duras penas".

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O presidente também disse que a convivência entre o Poder Executivo e o Judiciário durante seu terceiro mandato será de "respeito institucional". "O povo brasileiro não quer conflitos entre as instituições. Não quer agressões, intimidações nem o silêncio dos Poderes constituídos. Os inimigos são outros: a fome, a desigualdade, o extremismo, a violência política, a crise climática e a destruição ambiental", elencou.

Lula aproveitou a ocasião para pôr o Executivo à disposição do Judiciário para a garantia de direitos. "O Poder Executivo estará à disposição do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça para o diálogo e a construção de uma agenda institucional que aprimore a garantia e a materialização de direitos neste país", concluiu.

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