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Lula diz que Câmara ‘impôs derrota ao povo’ ao retirar de pauta MP alternativa ao IOF

Governo fala em politização do assunto; segundo Lula, Câmara jogou ‘contra o Brasil’

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lula critica a C\u00e2mara por retirar de pauta medida que corrigiria injusti\u00e7as tribut\u00e1rias.
  • Presidente afirma que a decis\u00e3o prejudica o povo brasileiro e a justi\u00e7a fiscal.
  • Governador de SP, Tarc\u00edsio de Freitas, atuou contra a MP, incentivando parlamentares a rejeit\u00e1-la.
  • Governo considera aumentar o IOF e planeja contingenciamento de recursos p\u00fablicos devido à derrota.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Lula criticou Câmara por não aprovar MP Marina Ramos/Câmara dos Deputados - 25/09/2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta quarta-feira (8), a decisão da Câmara dos Deputados de retirar de pauta a MP (Medida Provisória) alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O texto perderá a validade no fim do dia.

“A decisão da Câmara de derrubar a medida provisória que corrigia injustiças no sistema tributário não é uma derrota imposta ao governo, mas ao povo brasileiro. Essa medida reduzia distorções ao cobrar a parte justa de quem ganha e lucra mais. Dos mais ricos”, escreveu Lula nas redes sociais.


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Conforme o presidente, impedir tal correção é votar contra o “equilíbrio das contas públicas e contra a justiça tributária”.

“O que está por trás dessa decisão é a aposta de que o país vai arrecadar menos para limitar as políticas públicas e os programas sociais que beneficiam milhões de brasileiros. É jogar contra o Brasil”, finalizou o presidente.


Temendo a derrota, o governo chegou a exonerar três ministros para conseguir aprovar o texto, mas isso não adiantou. Lideranças de centro e de oposição criticavam a proposta, alegando que ela só aumentaria impostos.

Governo fala em politização do assunto

O Palácio do Planalto já avalia outras medidas para compensar a falta do montante que seria arrecadado pela MP. Uma alternativa seria ampliar alíquotas do IOF mais uma vez.


Na avaliação de aliados do governo, a derrota se deve à antecipação do jogo político das eleições presidenciais de 2026.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), possível candidato na disputa ao Palácio do Planalto, atuou para derrubar a medida, tendo telefonado para parlamentares para pedir votos contra a MP.


Bancadas como PSD, União Brasil, Republicanos e PP votaram contra o texto. O União, inclusive, fechou questão, sob risco de penalizar quem votasse a favor da medida.

O PL, maior partido da Câmara e de oposição, também orientou voto contra.

Com a rejeição da medida, o governo já fala em aumento de contingenciamento de recursos públicos, incluindo emendas parlamentares, que poderiam sofrer um bloqueio de até R$ 10 bilhões.

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