Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Lula diz que cúpula Celac-União Europeia tem que criticar ações dos EUA em águas internacionais

Presidente considera sem sentido o encontro entre América Latina e Europa sem discutir as ações militares americanas

Brasília|Do R7, em Brasília

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Luiz Inácio Lula da Silva alerta que a cúpula CELAC-União Europeia deve incluir críticas às ações militares dos EUA.
  • O encontro, agendado para 9 e 10 de novembro na Colômbia, perde relevância sem discussão sobre os ataques americanos.
  • Alguns líderes europeus, como Ursula von der Leyen e Emmanuel Macron, já anunciaram desistência de participar do evento.
  • Lula enfatiza a importância de debater a soberania e buscar respostas conjuntas frente às tensões na região.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Lula fez a crítica em relação à cúpula da Celac-União Europeia em entrevista para jornais estrangeiros Ricardo Stuckert/PR - 20.10.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (4), em Belém, que a próxima cúpula CELAC-União Europeia perde relevância se não incluir em sua pauta os recentes ataques dos Estados Unidos a embarcações em águas internacionais.

A reunião entre líderes europeus e latino-americanos está prevista para os dias 9 e 10 de novembro, na cidade colombiana de Santa Marta.


O encontro, no entanto, enfrenta esvaziamento após o presidente Donald Trump autorizar uma ação militar contra supostos barcos de narcotráfico e impor sanções à Colômbia. As medidas incluíram acusações diretas ao presidente colombiano e provocaram forte reação diplomática.

Diante do cenário, autoridades europeias anunciaram desistência de participação. Entre elas estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chanceler alemão Friedrich Merz e o presidente francês Emmanuel Macron.


As explicações dos europeus

Oficialmente, todos falaram que não participarão do encontro por ele estar esvaziado de líderes. A cúpula CELAC-União Europeia, em sua quarta edição, deveria reunir 60 chefes de Estado e de governo.

No entanto, fontes próximas aos governos informaram que a ausência dos líderes reflete desconforto com o aumento das tensões na região e com a indefinição sobre uma posição comum da Europa diante da ofensiva americana.


Lula defende que o encontro entre Europa e América Latina trate da soberania dos países e da necessidade de respostas conjuntas diante das ações militares unilaterais. Para o governo brasileiro, o debate sobre a crise é indispensável para evitar novos conflitos e preservar o diálogo entre os blocos.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.