Lula e Macron reforçam acordo Mercosul-União Europeia em 2025 em ligação de uma hora
Diálogo abordou comércio, clima, guerra na Ucrânia e cooperação bilateral entre Brasil e França, além de críticas brasileiras a tarifaço
Brasília|Do R7, em Brasília
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta quarta-feira (20) por cerca de uma hora com o presidente da França, Emmanuel Macron, em uma ligação marcada por temas estratégicos da agenda bilateral e internacional.
O destaque do diálogo, de acordo com o Planalto, foi o compromisso de acelerar os entendimentos para que o acordo entre Mercosul e União Europeia seja assinado até o fim do semestre, durante a presidência brasileira do bloco.
Na conversa, Lula criticou medidas tarifárias impostas contra o Brasil e explicou a Macron o recurso encaminhado à OMC (Organização Mundial do Comércio) em resposta às sanções dos Estados Unidos.
Ele lembrou que, mesmo sem reconhecer a legitimidade de instrumentos unilaterais como a chamada Seção 301, o governo brasileiro tem buscado defender empresas e trabalhadores, além de ampliar mercados. Nesse sentido, citou o avanço do acordo Mercosul-EFTA e as negociações em curso com Japão, Vietnã e Indonésia.
O enfrentamento da crise climática também ocupou espaço central. Lula afirmou que a COP-30, a ser realizada em Belém, será “a COP da verdade”, quando ficará evidente quais países estão dispostos a transformar seus discursos em metas concretas.
O brasileiro destacou a ambição das metas apresentadas por seu governo e pediu mais empenho da União Europeia. Macron confirmou apoio ao encontro na Amazônia e garantiu presença no evento.
Ucrânia e gastos militares
O conflito na Ucrânia foi outro ponto abordado. O líder francês elogiou o papel desempenhado pelo Grupo de Amigos da Paz, articulado por Brasil e China, e concordou em manter o diálogo sobre possíveis caminhos diplomáticos.
Lula, por sua vez, alertou para o aumento dos gastos militares globais em contraste com a fome que ainda atinge cerca de 700 milhões de pessoas. Nesse contexto, defendeu a reforma das instituições multilaterais para torná-las mais representativas.
Além dos temas globais, os dois presidentes discutiram formas de reforçar a cooperação em defesa e aprofundar a parceria estratégica entre os dois países.
Qual foi o tema principal da conversa entre Lula e Macron?
O principal tema da conversa foi o compromisso de acelerar os entendimentos para que o acordo entre Mercosul e União Europeia seja assinado até o fim do semestre, durante a presidência brasileira do bloco.
Quais críticas Lula fez durante a ligação?
Lula criticou as medidas tarifárias impostas contra o Brasil e explicou a Macron o recurso encaminhado à OMC (Organização Mundial do Comércio) em resposta às sanções dos Estados Unidos.
Como Lula defendeu o Brasil em relação às sanções?
Ele lembrou que, mesmo sem reconhecer a legitimidade de instrumentos unilaterais como a Seção 301, o governo brasileiro tem buscado defender empresas e trabalhadores, além de ampliar mercados, citando o avanço do acordo Mercosul-EFTA e as negociações em curso com Japão, Vietnã e Indonésia.
Qual foi a posição de Lula sobre a crise climática?
Lula afirmou que a COP-30, a ser realizada em Belém, será "a COP da verdade", onde ficará evidente quais países estão dispostos a transformar seus discursos em metas concretas. Ele destacou a ambição das metas apresentadas por seu governo e pediu mais empenho da União Europeia.
O que Macron disse sobre a COP-30?
Macron confirmou apoio ao encontro na Amazônia e garantiu presença no evento.
Quais foram os comentários sobre o conflito na Ucrânia?
Macron elogiou o papel desempenhado pelo Grupo de Amigos da Paz, articulado por Brasil e China, e concordou em manter o diálogo sobre possíveis caminhos diplomáticos. Lula alertou para o aumento dos gastos militares globais em contraste com a fome que ainda atinge cerca de 700 milhões de pessoas, defendendo a reforma das instituições multilaterais para torná-las mais representativas.
Além dos temas globais, o que mais foi discutido?
Os presidentes discutiram formas de reforçar a cooperação em defesa e aprofundar a parceria estratégica entre Brasil e França.
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