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Lula não participa de primeira reunião com partidos para cobrar apoio no Congresso

Ministros conversaram com parlamentares do PSB nesta quarta; deputado diz que não cabe ao presidente fazer articulação política

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Esplanada dos Ministérios, em Brasília
Esplanada dos Ministérios, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participou da primeira reunião do governo com os líderes dos partidos que compõem a base de apoio do Executivo no Congresso Nacional para melhorar a relação política com o Parlamento. O encontro, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (10), contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e de ministros e parlamentares do PT e do PSB.

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O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), minimizou a ausência do presidente. Segundo ele, não cabe a Lula cuidar da articulação política com o Congresso. "Não é tarefa dele [Lula]. Quem articula é o ministro Alexandre Padilha. Corretamente ele disse: 'Quem articula é o Padilha com seus líderes'", afirmou Guimarães.


"Essa narrativa fantasiosa que foi criada não se realizou, porque nunca foi tarefa do presidente da República fazer articulação política. Ele tem quem faça, que é o ministro Padilha. Quem tem de articular é o ministro Padilha", completou.

Também participaram da reunião nesta quarta o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Casa Civil, Rui Falcão; o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França; o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli; o presidente do PSB, Carlos Siqueira; e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).


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O governo vai ouvir dirigentes de PSB, MDB, PSD e União Brasil. Cada uma das agremiações comanda três pastas. Apesar do espaço no governo, as legendas não têm seguido a orientação do Executivo nas votações no Parlamento.

Na semana passada, durante a análise de um projeto na Câmara para sustar o decreto de Lula que modificou o Marco do Saneamento Básico, dos 131 deputados que fazem parte desses partidos, 102 foram a favor de anular o ato assinado pelo presidente.

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