Lula recebe atletas paralímpicos e afirma que não faltará estrutura para treinos
Presidente disse também que a atuação dos paralímpicos em Paris, na França, foi uma “epopeia” e uma “façanha”
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta terça-feira (17), a delegação brasileira de atletas paralímpicos, no Palácio do Planalto, em Brasília. Durante a cerimônia, o petista afirmou que não faltará estrutura para os esportistas. Ele também disse que a atuação nos Jogos Paralímpicos de Paris, na França, foi uma “epopeia”.
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“Eu não desisti, eu continuei. E é o que eu peço aos atletas: não pode desistir nunca, não pode desanimar. Enquanto eu for presidente, não faltará estrutura para que vocês possam se preparar de manhã, de tarde e de noite... O que vocês fizeram na França foi uma façanha, uma epopeia, não apenas pela medalha, mas pelo clima criado”, afirmou Lula.
“Da parte do governo federal, vocês podem ter a certeza que, em qualquer competição que vocês forem participar e qualquer problema que tiverem, vocês têm que saber que o governo não quer estar alheio em encontrar soluções. Nós seremos parceiros porque vocês merecem respeito, consideração e porque são brasileiros que não desistem nunca”, acrescentou.
Em Paris, na França, a delegação brasileira conquistou 89 medalhas, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Com o resultado, o Brasil conquistou a melhor posição da sua história nos Jogos Paralímpicos, com um quinto lugar na classificação geral. O número de ouros também se tornou recorde e superou a marca de 22 medalhas douradas conquistadas em Tóquio, em 2021.
Assim como ocorreu nos Jogos Olímpicos, as mulheres foram destaques nos Paralímpicos. Elas conquistaram mais da metade das medalhas e mais da metade dos ouros (43 medalhas femininas e 42 masculinas, com 13 ouros das mulheres e 12 dos homens). O evento contou com a participação de diversos atletas e autoridades públicas.
Durante a cerimônia, Lula falou também em estruturar aparelhos nas cidades de todo o país. “Em um curto espaço de tempo, que a gente tenha uma combinação entre vários ministérios [em criar] condições de a gente ter, em cada cidade, um pequeno aparelho, não precisa ser de luxo, mas para que a mãe possa colocar o seu filho, [inclusive] à disposição de professores que estão preparados para dar uma iniciação, uma nova vida para pessoas com deficiência”.