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Lula recebe chanceler brasileiro um dia depois de reunião nos EUA sobre tarifaço

Mauro Vieira encontrou-se com secretário de americano nessa quinta e pavimentou caminho para nova reunião de Lula e Trump

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O presidente Lula se reuniu com o chanceler Mauro Vieira no Palácio da Alvorada.
  • A reunião ocorreu após Vieira se encontrar com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para discutir tarifas e sanções.
  • O encontro em Washington facilitou a possibilidade de um futuro encontro entre Lula e Trump.
  • Uma possível reunião entre os presidentes pode ocorrer durante a Cúpula da Asean na Malásia, de 24 a 28 de outubro.

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Reunião de Vieira com Rubio ocorreu em Washington Leticia Clemente/MRE - 01.10.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta sexta-feira (17) com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. O encontro, que começou por volta das 16h, durou cerca de três horas.

A reunião ocorre um dia depois de o chanceler brasileiro reunir-se com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Washington, nos EUA.


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Fontes relataram ao R7 que o chanceler detalhou ao presidente como foi o diálogo com o americano.

Para o governo brasileiro, o principal resultado da reunião entre Vieira e Rubio é a demonstração de que o processo de negociação está aberto e em tom amistoso.


Ainda em Washington, nessa quinta, o chanceler brasileiro fez uma declaração à imprensa sobre o encontro com o secretário dos EUA. Antes da coletiva, porém, Vieira relatou os principais pontos da conversa a Lula, por telefone.

Conversa nos EUA

As duas autoridades discutiram o tarifaço de 50% imposto pelo governo americano a produtos brasileiros importados pelos EUA. Vieira e Rubio também conversaram sobre as sanções aplicadas sobre autoridades brasileiras, como o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.


A reunião em Washington pavimentou o caminho para um futuro encontro presencial de Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O “cara a cara”, contudo, não tem data para ocorrer.

Após a reunião com Rubio na Casa Branca, o chanceler brasileiro disse que “há o interesse de ambas as partes de que os presidentes se encontrem em breve”.


“Está mantido o objetivo de que os presidentes Lula e Trump se reúnam proximamente, mas isso ainda será definido pelas partes e de acordo com a agenda dos presidentes, para um momento e local que sejam convenientes para ambos os lados”, pontuou.

Vieira descreveu o encontro com Rubio como “muito profundo” e “produtivo”. Segundo o ministro, durante toda a conversa, prevaleceu atitude construtiva e voltada para aspectos práticos da retomada das negociações entre os dois países.

O clima geral, na descrição do chanceler, foi “excelente”, de “descontração” e de “troca de ideias e de posições”.

Vieira aproveitou a conversa com Rubio para reiterar a posição de Lula sobre a necessidade de reversão das medidas adotadas pelo governo americano.

O chanceler ressaltou que isso demandará um processo de negociação a ser iniciado nos próximos dias. A gestão brasileira já trabalha com construção de uma agenda de reuniões.

Vieira e Rubio publicaram uma declaração conjunta, assinada também pelo representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, na qual reforçaram que “ambas as partes concordaram em trabalhar conjuntamente pela realização de reunião entre o presidente Trump e o presidente Lula na primeira oportunidade possível”.

Lula e Trump frente a frente de novo

A reunião entre Vieira e Rubio antecedeu um possível “cara a cara” entre Trump e Lula. Uma das possibilidades do encontro presencial é durante a 47ª Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), na Malásia.

Trump e Lula devem participar do evento, em Kuala Lumpur. A previsão é que o brasileiro esteja no país asiático entre 24 e 28 de outubro.

O petista e o republicano conversaram por telefone, por cerca de 30 minutos, em 6 de outubro.

A ligação ocorreu depois do breve encontro na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, em 23 de setembro. Após o esbarrão, Trump afirmou que ele e o petista tiveram uma “química excelente”.

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