Lula usa 'gravata da sorte' em discurso na ONU, nos EUA
Petista já usou adereço em outras ocasiões, como no debate presidencial e em encontro com os líderes Joe Biden e Xi Jinping
Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a "gravata da sorte" — formada com as cores azul, verde, amarelo e branco — para discursar na 78ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada nesta terça-feira (19) em Nova York, nos Estados Unidos.
Durante o discurso, Lula criticou a desigualdade entre países e mecanismos internacionais, cobrou repasse de países ricos para nações em desenvolvimento e defendeu ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Além disso, o chefe do Executivo brasileiro disse que a guerra na Ucrânia "escancara a incapacidade coletiva" de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU.
A "gravata da sorte" já foi usada por Lula em diferentes momentos. Um deles foi durante o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, em Washington, em fevereiro. Na ocasião, os líderes trataram sobre conservação ambiental e a busca de mais engajamento dos países desenvolvidos para cumprir compromissos de financiamento na área climática.
Lula voltou a usar a gravata em abril deste ano durante viagem oficial à China, em encontro com Xi Jinping. O adereço também foi utilizado pelo presidente brasileiro quando estampou a capa da revista norte-americana Time. O petista usou a peça mais uma vez no debate presidencial realizado no ano passado.
Agenda
Após a Assembleia-Geral da ONU, Lula vai se encontrar com líderes mundiais. Entre os destaques, estão o encontro com os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da Ucrânia, Volodmir Zelensky. Os dois encontros estão marcados para esta quarta-feira (20). Além disso, o presidente brasileiro tem reuniões marcadas com outras autoridades, como o primeiro-ministro da Noruega e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Leia também
Terça
8h40: secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres;
15h: presidente da República da Áustria, Alexander van der Bellen;
16h: primeiro-ministro da República Federal da Alemanha, Olaf Scholz;
17h15: primeiro-ministro do Reino da Noruega, Jonas Gahr Støre; e
18h: presidente do Estado da Palestina e da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Quarta
13h: presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden;
16h: presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky;
17h: diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus; e
18h: presidente da República do Paraguai, Santiago Peña.