Macêdo cita dados positivos do país e diz não entender ‘nervosismo’ do mercado
Ministro da Secretaria-Geral relatou que Brasil é a nação com maior crescimento, atrás da China, segundo estudo do FMI
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, entoou o canto de Luiz Inácio Lula da Silva e disparou críticas ao mercado nesta terça-feira (17). O integrante do governo federal destacou dados positivos, como a menor taxa de desemprego da história e a mais alta taxa de ocupação da história, e diz que não entende o “nervosismo” dos agentes financeiros.
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“Eu fico observando esse nervosismo do chamado mercado e é muito mais o que eles acham que pode acontecer no futuro do que está acontecendo no presente... É um dos países que mais cresceu no mundo, segundo o FMI. Os números são muito eloquentes. Tudo que o governo falou ele cumpriu... A gente manter a economia como estamos mantendo, os investimentos públicos e privados, é algo que eu sinceramente não consigo entender esse nervosismo do mercado. Tudo que foi dito está sendo feito. Todos os compromissos que o governo assumiu estão sendo feitos”, disse Macêdo.
“Obviamente tem um compromisso inquebrantável de vida com o combate à fome, enfrentamento da pobreza, das desigualdades. Então é um investimento em políticas públicas para melhorar a vida do povo. Isso ele vai fazer, isso ele não vai abrir mão. E vai fazer com a responsabilidade fiscal, que é a marca dos governos Lula”, completou. As declarações foram dadas pelo ministro em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, em Brasília.
No início deste mês, Lula criticou os atores econômicos e afirmou que o governo federal vai entregar “economia crescendo e o mercado reclamando”. Em agenda, o chefe do Executivo citou também uma pesquisa em que sua gestão é avaliada como negativa por 90% dos agentes financeiros. “Saiu uma pesquisa que 90% do mercado, daqueles que compõem a Faria Lima [centro financeiro em São Paulo], são contra o meu governo. Eu já ganhei 10%, porque nas eleições era 100% contra”, disse. “Nós vamos entregar a economia crescendo, vamos entregar o povo consumindo e vamos entregar o mercado reclamando”, afirmou.