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R7 Brasília

Macêdo nega discussão sobre reforma ministerial, fala em inimigos e diz que cargo é de Lula

Ministro da Secretaria-Geral reafirma gratidão e lealdade ao presidente e relata fogo amigo com a possível mudança na Esplanada

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Márcio Macêdo descarta reforma ministerial Graccho/SGPR - 26.11.2024

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, afirmou nesta terça-feira (17) que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não discute, neste momento, reforma ministerial. Apesar disso, o responsável pela articulação com os movimentos sociais se diz grato ao petista, reafirmou que o cargo é do presidente e relatou fogo amigo na gestão federal.

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“Não tem nenhuma conversa no governo sobre reforma ministerial. Não tem nenhuma discussão. O cargo que ocupo é do presidente da República. Ele tira e bota quem quiser, a hora que quiser. Essa é a natureza da política, não tem nenhum problema, se ele quiser tirar, remanejar. Eu tenho uma relação com o presidente muito boa, eu convivo com ele desde 2015″, disse Macêdo.

“Eu só tenho a agradecer. Ele não me deve nada, eu que devo a ele lealdade e compromisso. Ele é meu líder, minha referência política e isso está muito bem resolvido. Estando aqui no Palácio do Planalto como ministro, estando em outra função que ele me convocar ou estando na sala de aula como professor, que é a minha profissão, ou no movimento social, enfim, eu vou estar defendendo o governo e o presidente Lula”, completou.

Lula criticou publicamente a ala da comunicação do governo, atualmente chefiada por Paulo Pimenta. A declaração fez com que alimentasse a expectativa da reforma ministerial para o início do primeiro trimestre de 2025. Uma das mudanças aventadas seria no próprio Palácio do Planalto, com a saída de Macêdo da Secretaria-Geral e possível entrada de Pimenta na área.


Em café da manhã com jornalistas, Macêdo confirmou que há fogo amigo dentro do governo. “Estava conversando com um companheiro ontem, e vou revelar para vocês, porque ele estava dizendo que tem gente que quer o seu lugar. E tem gente que está aproveitando disso para desviar os problemas de outro lugar. E tem gente que quer te desgastar no processo político. Isso faz parte do processo político. Tem gente que quer desgastar”, relatou.

“Eu achava que não tinha inimigo, depois descobri que tenho um monte. Não sei [quem são]. Devo incomodar muita gente, porque eu sou do Brasil profundo. Não sou do Sudeste, nem do Sul. Todo dia alguém planta uma coisa. Mas estou muito em paz. O que me move é trabalhar”, acrescentou.




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