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R7 Brasília

Maioria do STF desobriga Deolane Bezerra de depor em CPI que investiga apostas esportivas

Requerimento de convocação citava prisão da influenciadora devido a suspeitas de envolvimento com uma organização criminosa

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Ministro André Mendonça aceitou pedido da defesa de Deolane Gustavo Moreno/SCO/STF - 18.06.2024

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para manter decisão do ministro André Mendonça, que aceitou o pedido feito pela defesa da influenciadora Deolane Bezerra e decidiu que ela não é obrigada a comparecer à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado que investiga a manipulação de jogos de futebol.

Os ministros analisaram um recurso apresentado pela Comissão.

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O requerimento que determinou a convocação de Deolane citava a prisão da influenciadora devido a suspeitas de envolvimento com uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro em jogos ilegais. Como se tratava de uma convocação, ela seria obrigada a comparecer ao colegiado.

A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas está em funcionamento no Senado desde abril, com prazo de investigação até 15 de fevereiro. A comissão pretende apurar denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro envolvendo jogadores, dirigentes e empresas de apostas.


Os convocados pela CPI

A CPI aprovou a convocação de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da empresa Esportes da Sorte; e de Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, jogador da Seleção Brasileira e do West Ham (Inglaterra).

Darwin foi preso na Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane. Ele também é suspeito de participar de um suposto esquema de lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais. Já Paquetá está sob investigação na Inglaterra por suspeita de forçar cartões para favorecer apostas.

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