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Mais uma pessoa teria presenciado assassinato de criança no DF

Segundo advogado da mãe, suspeita da morte, os pais não estavam sozinhos com Júlia Felix de Moraes na hora do assassinato

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Júlia Felix, de 2 anos, foi morta dentro de casa
Júlia Felix, de 2 anos, foi morta dentro de casa Júlia Felix, de 2 anos, foi morta dentro de casa

Mais uma pessoa estaria no apartamento de Giuvan Felix Araújo Costa no dia da morte da filha, Júlia Felix de Moraes, de 2 anos. Quem afirma é Renato Barcat, advogado de Laryssa Yasmin Pires, 21, mãe da menina e apontada como principal suspeita da morte. O caso teve uma reviravolta depois que a Justiça soltou Laryssa devido a inconsistências em depoimentos e provas técnicas.

Júlia levou duas facadas no tórax e foi asfixiada. O crime aconteceu em 13 de fevereiro de 2020, na Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires (DF). À época, a mãe assumiu a autoria do crime. Posteriormente, entretanto, disse que não matou a criança. “Ela tinha assumido o crime. Mas as coisas não foram do jeito que ela disse. As provas foram encaminhadas aos autos. Havia outra pessoa dentro da casa”, relatou.

O advogado disse que sempre trabalhou com a hipótese de inocência de Laryssa. Por outro lado, afirmou que não faria nenhuma “ilação” sobre as investigações e que se, eventualmente, fosse chamado para depor na Corregedoria da Polícia Civil, testemunharia a favor do delegado responsável pelo caso, Wolney Nascimento.

“Erros processuais acontecem. Nós erramos. Um processo penal busca a verdade. O que tem que ser apurado é a verdade. Se foi a Laryssa [que matou a criança], ela vai ao plenário do Tribunal do Júri. Se não, ela não merece. Não sei qual vai ser agora a linha de investigação da polícia. Sou advogado de Laryssa Yasmin Pires de Moraes e vou sustentar a inocência dela até o final”, afirmou.

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A reportagem perguntou mais de uma vez ao advogado o que teria ocorrido para que Laryssa assumisse o crime em 2020, durante as investigações. Barcat afirmou que a jovem tinha feito uso de drogas no dia do crime. “Ela era usuária de drogas. Um casal jovem, com uma criança. Muito doloroso, muito triste”, afirmou.

“Depois, no depoimento que ela deu pra mim, no presídio, afastada das drogas, raciocinando, ela revelou que não foi ela quem fez aquilo. Caberá à autoridade policial reabrir as investigações, ao Ministério Público e à defesa. A questão dela que vem a posteriori é porque ela mentiu? Por amor? Para preservar a outra pessoa?”, questionou.

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Relembre o caso

As investigações sobre o crime contra Júlia Felix ficaram a cargo da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). Segundo a apuração, Laryssa teria se irritado com o choro da criança durante a madrugada e asfixiado a menina.

Depois, ela a esfaqueou duas vezes no tórax. Em seguida, Yasmin voltou ao quarto e tentou agredir o pai de Júlia, um jovem de 25 anos, com golpes de faca. Ele sofreu um corte no rosto.

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