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R7 Brasília

Major da PMDF preso em operação depõe na CPI sobre o 8 de Janeiro nesta quinta

Suspeito de retirar tropas dos arredores do Congresso Nacional, Flávio Silvestre de Alencar será ouvido na Câmara Legislativa do DF

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Manifestantes em frente ao Palácio do Planalto
Manifestantes em frente ao Palácio do Planalto

O major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Flávio Silvestre de Alencar vai depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quinta-feira (3). Ele é suspeito de ter ordenado a retirada das tropas da PM dos arredores do Congresso Nacional, o que facilitou a invasão pelos vândalos. O policial havia sido preso em março em uma fase anterior da operação Lesa Pátria, mas ganhou liberdade provisória e foi preso novamente na 12ª fase.

Câmeras de segurança flagraram o major dando ordens às tropas para que recuassem da grade de contenção que impedia que extremistas avançassem até o Supremo Tribunal Federal. Essa ação teria facilitado a tomada das sedes dos Três Poderes. Alencar comandava o 6º Batalhão da PM, responsável pela praça dos Três Poderes e Esplanada.

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A operação Lesa Pátria investiga pessoas que participaram, financiaram, se omitiram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília. Na 12ª fase, além do mandado de prisão preventiva do major, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Até o fim de julho, a operação havia cumprido 68 mandados de prisão e 205 de busca e apreensão, bem como instaurado 17 inquéritos.

Durante o mês de agosto, cinco depoimentos devem ocorrer na CPI. Além de Silvestre, vão depor o ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres e o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro Mauro Cid.

Alencar foi um dos sete presos autorizados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes a prestar depoimento na CPI sobre os atos extremistas. Além dele, Alan Diego dos Santos, Mauro Cid, José Acácio Serere Xavante, George Washington de Oliveira Sousa, Cláudio Mendes dos Santos e Jorge Eduardo Naime receberam autorização.

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