Maquiador de Michelle lança perfume em homenagem a Bolsonaro
Fragrância da marca de Agustin Fernandez vai levar o nome do ex-presidente; preço não foi divulgado
Brasília|Do R7, em Brasília
O maquiador da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro Agustin Fernandez vai lançar um perfume em homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Pelas redes sociais, o empresário anunciou que a fragrância, que levará o nome de Bolsonaro, fará parte da marca Agustin Fernandez. O lançamento será em 21 de março. O preço do produto, que será "eau de parfum", não foi divulgado.
"O sonho de ser o maquiador das celebridades ficou pequeno, pois eu me tornei a celebridade. O sonho de ter contratos com marcas ficou pequeno, pois eu me tornei a marca. O sonho de ser reconhecido pela minha maquiagem ficou definitivamente insignificante [...] Hoje começa uma nova era, com a honra e o privilégio de termos assinado na nossa marca um perfume pelo homem que mais admiramos: Jair Bolsonaro", escreveu Fernandez.
Os outros perfumes da marca aparecem como "esgotados" no portal da empresa e sem indicativo de valores. No topo da página, há o anúncio de que o envio é grátis para compras acima de R$ 300. Além das fragrâncias, Fernandez comercializa maquiagens, cosméticos, vitaminas e semijoias.
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Michelle tem uma linha na marca, que inclui cosméticos, sabonetes, hidratantes e um perfume — também esgotado e sem indicação de preço. Os produtos que levam o nome da ex-primeira-dama chegam a custar R$ 299.
Em abril do ano passado, Michelle divulgou um vídeo em que passa produtos de cuidados para a pele em Bolsonaro. Na postagem, ela aparece com pantufas e usa os itens no rosto do ex-presidente, que se mantém quieto e com os olhos fechados.
Ao som da trilha sonora de Pantera Cor-de-Rosa, Michelle limpou o rosto do ex-presidente. Depois seguiu com o tratamento, que incluiu esfoliação e hidratação. O vídeo termina com o casal abraçado e Bolsonaro fazendo o sinal de “joinha”. A legenda diz: "Cuidando do meu amor com minha linha skincare".
Depoimento à PF
No fim de fevereiro, Bolsonaro não respondeu às perguntas dos policiais federais que investigam uma suposta tentativa de golpe de Estado. Os ex-ministros Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Braga Netto (Defesa) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também prestaram depoimento. As oitivas aconteceram de maneira simultânea, técnica utilizada para dificultar a troca de informações entre os investigados.
Essa foi a sétima vez que o ex-presidente foi intimado para prestar depoimentos na PF desde que deixou a Presidência. A defesa tentou adiar a ida à PF, mas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou os pedidos em três ocasiões.