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Mendonça diz que há 'espaço para posse e porte de arma'

Indicado ao STF, o ex-ministro não quis detalhar sua opinião sob pena de ficar impedido em caso de julgamento no Supremo

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

André Mendonça em sabatina na CCJ do Senado
André Mendonça em sabatina na CCJ do Senado André Mendonça em sabatina na CCJ do Senado

Em sabatina no Senado, nesta quarta-feira (1), o advogado, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-advogado-geral da União (AGU) André Mendonça, indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que ainda há espaço para posse e porte de arma. A questão da liberação de armas a civis é uma das grandes bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, amplamente falada durante a campanha presidencial de 2018.

"Sobre a política de desarmamento, logicamente, há espaço para posse e porte de arma. A questão que deve ser debatida é: quais os limites? Até que ponto? Até que extensão?", questionou Mendonça durante a sabatina.

Mendonça não quis detalhar sua posição, sob a justificativa de que os decretos de Bolsonaro foram levados à discussão do Supremo, e que emitir opinião pode torná-lo impedido, se sua indicação ao cargo de ministro for aprovada pela CCJ e pelo plenário do Senado. "Não posso me manifestar sobre a exatidão da possibilidade ou não ou da constitucionalidade ou não do tratamento que foi dado pelos decretos e por atos também legislativos que tratam da matéria", afirmou.

Há um julgamento em curso no STF de ações que questionam decretos editados por Bolsonaro que facilitam a aquisição de armas. Parte dos decretos já foi suspensa após decisões liminares de ministros, mas outra parte continua valendo. O julgamento foi suspenso em setembro, após pedido de vistas do ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro ao Supremo. Na ocasião, havia três de 10 votos pela suspensão dos decretos. 

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