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Mercadante diz que transição estuda reajuste salarial para servidores

O coordenador dos grupos técnicos informou que a questão será debatida após a aprovação do Orçamento 2023

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Mercadante, coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição do governo federal
Mercadante, coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição do governo federal Mercadante, coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição do governo federal

O coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição, Aloizio Mercadante, informou que o governo eleito avalia conceder reajuste salarial a servidores públicos, mas que a questão só será debatida após a aprovação do Orçamento 2023 pelo Congresso Nacional.

"Os servidores públicos ficaram sete anos sem reajuste [salarial] e não podem esperar que o governo, que entra daqui um mês, possa fazer um pagamento retroativo a uma perda que nós reconhecemos", afirmou Mercadante.

"Vamos aguardar a aprovação do Orçamento e ver qual será a margem que vamos ter em relação ao reajuste de servidores", completou.

As declarações foram dadas por Mercadante durante uma coletiva de imprensa do grupo técnico de planejamento, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) em Brasília, sede da equipe de transição do governo federal.

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O reajuste para os servidores vinha sendo cogitado pelo atual governo desde o fim de 2021. À época, no entanto, o Executivo trabalhava com a possibilidade de aumentar o salário apenas de profissionais da segurança pública. Seriam contemplados integrantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional.

O plano do presidente Jair Bolsonaro (PL), contudo, não agradou aos servidores de outras áreas, e muitas categorias iniciaram movimentos grevistas. Além disso, houve a entrega de cargos, sobretudo na Receita Federal.

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Diante da reação, em abril deste ano Bolsonaro chegou a propor um acordo com o Ministério da Economia para que houvesse uma recomposição de 5% em todas as categorias do funcionalismo.

A medida, se efetivada, teria um custo de pelo menos R$ 12 bilhões. Por falta de orçamento disponível, o governo voltou atrás e descartou qualquer tipo de reajuste até o fim do ano.

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